Homem furta estabelecimento, elogia cerveja e diz amar o local

Em Santa Rita do Araguaia, na região Sudoeste de Goiás, um incidente peculiar ocorreu na última terça-feira, 29. Um homem furtou um estabelecimento local, mas o que chamou a atenção foi o seu comportamento após o delito. O suspeito, antes de deixar o local, escreveu uma mensagem elogiando a cerveja servida no estabelecimento e expressou seu amor pelo local.

“A cerveja é muito boa, aprovada,” escreveu o suspeito, demonstrando um estranho senso de apreciação pelo estabelecimento que ele havia acabado de furtar. Além do elogio, o assaltante também pediu desculpas pelo furto e informou que era depende químico.

“Desculpe pela intrusão aqui dentro. Me perdoem, mas sou dependente químico, roubo para manter o vício. Quero ficar livre dessa droga. Me deixa louco e faço besteira”, disse no bilhete.

O furto ocorreu em um momento em que o estabelecimento estava fechado, e o suspeito aproveitou a oportunidade para levar mercadorias. Ele foi identificado após a Polícia Militar revisar as imagens da câmera de segurança e encontrá-lo em uma casa na Vila Mutirão.

Ele tentou fugir ao perceber a presença do policial, mas foi detido. Os itens roubados foram encontrados com uma mulher do bairro, que os havia comprado do suspeito.

Segundo a PM, além do furto, o homem também incendiou a Associação de Equoterapia e um sindicato rural de Santa Rita do Araguaia, onde subtraiu uma televisão e ateou fogo no local para eliminar provas contra ele.

O suspeito, que já respondia em liberdade por outros crimes de furto, teve a prisão convertida em preventiva após audiência de custódia e está detido no presídio de Mineiros.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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