Última atualização 31/10/2024 | 10:46
Goiás conquistou o 1º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e avançou significativamente na qualidade do ensino, tornando o estado um exemplo a ser ouvido pelo estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Este estudo visa discutir e elaborar um plano de ação a ser publicado até o fim deste ano.
Em uma conversa na quarta-feira, 30, no Palácio das Esmeraldas, o governador Ronaldo Caiado discutiu vários temas cruciais para o desenvolvimento do país com a consultora Inside Lab do PNUD, Caroline Busatto. Entre os temas abordados, estiveram a qualidade da segurança pública, investimentos em saúde, meio ambiente e a prestação de serviços digitais.
Caiado enfatizou a importância do trabalho árduo e da coragem para atingir metas. “Preciso ter coragem para trabalhar, não pode ter preguiça, e trabalho dia e noite. Temos programas, como o Bolsa Estudo, que hoje são copiados pelo governo federal e que já implantamos há vários anos,” destacou Caiado, comentando os bons resultados na educação.
A consultora do PNUD explicou que o objetivo é colher percepções de várias lideranças do Brasil. “Estamos colhendo percepções de várias lideranças do Brasil e a conversa com o governador foi muito interessante para olhar os exemplos na prática do que tem sido feito no estado de Goiás, quais são os ingredientes e as medidas-chaves para a gente poder se inspirar e desenhar os outros planos de ação,” sublinhou.
Segundo o diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), Erik Figueiredo, os índices históricos em Goiás consolidam a educação goiana como uma vitrine para o país. “Precisamos de políticos com a visão mais ampla dos problemas econômicos, dos problemas sociais. Não há nenhuma solução isolada, todas as soluções são conectadas. Goiás vem fazendo isso em diversas áreas como educação, segurança, política social, e esse exemplo tem de ser repartido com o resto do Brasil,” elogiou Figueiredo.
O estudo da PNUD tem por objetivo compreender e melhorar os resultados futuros da democracia. A organização, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) presente em 170 países, contribui para erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades e exclusões, e construir resiliência para que as nações possam se desenvolver com sustentabilidade. O diálogo com as maiores lideranças do Brasil culminará em exemplos práticos das ações nos estados e gerará um documento que deve ser divulgado ainda este ano, com foco em compreender os caminhos da democracia por meio da educação.
