PT anuncia candidato ao Senado, em Goiás

O deputado ainda  avalia que a representatividade de Goiás no Senado Federal precisa se renovar

Após ser confirmado pela direção estadual do Partido dos Trabalhadores como pré-candidato ao Senado da República, Luis Cesar Bueno (PT) afirma que o processo de disputa está totalmente aberto. Segundo ele, existem condições políticas para renovar as duas vagas existentes no Senado nas eleições de 2018. Além dele, sua companheira na chapa majoritária, a professora Katia Maria, já foi confirmada como pré-candidata a disputa pelo Governo do Estado.

Luis Cesar Bueno diz estar preparado para dar esse salto em sua carreira política e afirma que, se eleito, defenderá a instalação de uma nova Assembleia Constituinte, a fim de renovar a Carta Magna Brasileira para que haja as reformas tributária, política e a do código civil e penal. Segundo o deputado será um grande desafio, mas ele se sente preparado para representar o estado, após estar à frente de seis mandatos consecutivos (dois como vereador e quatro como deputado estadual).

O deputado ainda  avalia que a representatividade de Goiás no Senado Federal precisa se renovar. Para Luis Cesar, nosso estado está sendo representado há mais de 20 anos pelo mesmo grupo, sem que haja resultados efetivos. Desta forma, a sociedade precisa e quer renovação. “Outra proposta importante a ser apresentada será a presença constante do exército nas rodovias federais e fronteiras afim de restringir o fluxo de drogas e armas nas rodovias federais para coibir o tráfico e a violência, além de perseverar na luta pelo fim do horário de verão em Goiás”, afirmou.

O parlamentar enfatizou ainda que defende e acredita na candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva a presidência do Brasil. Nos próximos dias o deputado Luis Cesar Bueno retornará às viagens ao interior do estado para debater com os municípios as demandas de políticas públicas a serem defendidas.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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