Economistas preveem impacto do dólar nas viagens, alimentos e compras de Natal






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A indefinição sobre o corte de gastos e um cenário externo incerto levaram o dólar a fechar ontem com a maior cotação desde 13 de maio de 2020. A moeda avançou 1,53% e atingiu R$ 5,869. É o segundo maior valor nominal da História, o mais alto desde a crise econômica global de 2008.

A valorização do dólar tem preocupado economistas, que preveem impactos em diversos setores da economia. Com a alta da moeda americana, as viagens internacionais tendem a ficar mais caras, o que pode desencorajar os turistas brasileiros a planejarem suas férias no exterior. Além disso, os alimentos importados também podem ter seus preços elevados, impactando o bolso dos consumidores na hora de abastecer a despensa.

O dólar em alta também pode afetar as compras de Natal. Com a moeda estrangeira valorizada, os produtos importados tendem a ficar mais caros, o que pode comprometer as opções de presentes para a data comemorativa. Além disso, os custos de produção de empresas que utilizam insumos importados podem aumentar, refletindo em possíveis aumentos de preços ao consumidor final.

Diante desse cenário, a preocupação é que a alta do dólar possa impactar a inflação no país. Com os custos de importação elevados, produtos e serviços que dependem de insumos estrangeiros podem ter seus preços aumentados, pressionando a inflação e diminuindo o poder de compra da população. Isso pode levar o Banco Central a adotar medidas para conter a valorização da moeda.

Os próximos meses serão decisivos para acompanhar a evolução do dólar e seus impactos na economia brasileira. Com a pandemia ainda em curso e as incertezas no cenário internacional, é fundamental que o governo adote medidas claras para conter a valorização da moeda e garantir a estabilidade econômica do país. A população, por sua vez, deve ficar atenta aos possíveis reflexos da alta do dólar em seu dia a dia e buscar alternativas para mitigar os impactos em seu orçamento.


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Julgamento dos ex-policiais acusados da morte de Genivaldo Santos inicia na próxima semana em Estância (SE)

O julgamento dos ex-policias rodoviários federais acusados da morte de Genivaldo Santos está marcado para iniciar na próxima terça-feira (26/11) na cidade de Estância (SE). O crime ocorreu durante uma abordagem policial que aconteceu em 25 de maio de 2022. Esses ex-policiais são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado contra Genivaldo Santos.

O Ministério Público Federal será representado por cinco procuradores da República no julgamento. Entre eles, estão Rômulo Almeida, Eunice Dantas, Alfredo Gonzaga Falcão Júnior, Polireda Bezerra de Medeiros e Henrique Hahn Martins de Menezes, que fazem parte do Grupo de Apoio ao Tribunal Júri (GAT). Este grupo é especializado em casos de alta complexidade, como o do homicídio de Genivaldo Santos.

O crime ocorreu durante uma abordagem policial em Umbaúba (SE), em 25 de maio de 2022. A sessão do julgamento acontecerá no Fórum Estadual da Comarca de Estância, que fica cerca de 70 quilômetros da capital Aracaju. Genivaldo, que tinha 38 anos e sofria de esquizofrenia, foi vítima de uma “câmara de gás” dentro do carro, o que resultou em sua morte por asfixia, de acordo com laudo do IML.

Os policiais envolvidos na abordagem que resultou na morte de Genivaldo Santos são Kleber Nascimento Freitas, William de Barros Noia e Paulo Rodolpho Lima Nascimento. O crime chocou a população e os responsáveis foram demitidos pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A família de Genivaldo será indenizada em mais de R$1 milhão pela União.

A certidão de óbito entregue à família apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte de Genivaldo. O caso ganhou repercussão nacional e o Supremo Tribunal Federal manteve a prisão do ex-agente da PRF acusado da morte de Genivaldo. A justiça decidiu transferir os réus do caso Genivaldo para um presídio comum e negou a demissão de um dos policiais envolvidos.

É importante ressaltar a gravidade do caso e a necessidade de que a justiça seja feita. A violência policial não pode ser tolerada e é preciso garantir que casos como o de Genivaldo Santos não se repitam. A família da vítima busca por justiça e espera que os responsáveis sejam devidamente punidos pelo crime cometido. Acompanhe as atualizações sobre o caso no canal de notícias do Metrópoles no Telegram.

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