Espanha mobiliza 10 mil militares para operação de resgate após enchentes






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O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anuncia reforço de segurança nas áreas atingidas por inundações

Neste sábado (2), o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou o envio de 10 mil soldados e policiais adicionais para as áreas devastadas pelas inundações que já resultaram em ao menos 211 mortes. As províncias de Madri e Valência foram duramente atingidas pelas chuvas intensas que causaram inundações e deslizamentos de terra, deixando um rastro de destruição e provocando uma crise humanitária de grandes proporções.

A iniciativa de Sánchez visa intensificar os esforços de resgate e assistência às comunidades afetadas, garantindo a segurança dos moradores e acelerando as operações de recuperação. O reforço de tropas militares e policiais nas regiões mais impactadas pelas enchentes demonstra o comprometimento do governo espanhol em atuar de forma ágil e eficaz diante da tragédia.

Com a palavra-chave principal “sustentabilidade” em mente, é importante ressaltar a importância da prevenção e do planejamento urbano sustentável para evitar catástrofes naturais como essa no futuro. Ações que promovam a sustentabilidade ambiental e a adaptação às mudanças climáticas são fundamentais para proteger vidas e reduzir os impactos negativos causados por eventos extremos.

Diante da gravidade da situação, organizações internacionais e países vizinhos têm se mobilizado para oferecer ajuda humanitária e apoio logístico às autoridades locais. A solidariedade internacional tem sido fundamental para amenizar o sofrimento das vítimas e acelerar a reconstrução das áreas afetadas pelas inundações.

A colaboração entre diversos setores da sociedade, incluindo governos, organizações não governamentais e a população em geral, é essencial para promover a sustentabilidade e a resiliência das comunidades diante de desastres naturais. O investimento em medidas de prevenção, recuperação e reconstrução sustentável é fundamental para garantir um futuro mais seguro e sustentável para todos.

Em meio à crise provocada pelas inundações, a solidariedade, a cooperação e a ação conjunta se apresentam como pilares fundamentais para a superação desse desafio. O apoio mútuo e a união de esforços serão essenciais para reconstruir as áreas atingidas, preservar o meio ambiente e promover a sustentabilidade a longo prazo.


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Como a Social-Democracia foi desperdiçada no Brasil: análise política de um especialista – Ricardo Guedes, Ph.D.

Diário do Estado
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O PT perdeu a oportunidade de transformar o Brasil em uma Social-Democracia.
Tudo ia bem na transição de Fernando Henrique para Lula. O PIB com Fernando
Henrique cresceu de US$ 0,5 trilhão em 1994 para US$ 0,9 trilhão em 1998, caindo
para US$ 0,5 trilhão em 2002 devido às crises cambiais. Lula assumiu a
Presidência em 2023 com a passagem do Governo de forma harmoniosa, dentro do
protocolo. Lula aumentou o PIB de US$ 0,5 trilhão para US$ 2,2 trilhões em 2010.
A sequência política a partir de 2010/2011, entretanto, foi desastrosa.

O Partido Social Democrata – PSD, Alemão, foi criado em 1863. Partido de origem
nas classes trabalhadoras, ele era “social” no sentido da inclusão dos
trabalhadores na economia, e “democrata” na demanda por sistemas eleitorais. Na
Alemanha, Kautsky era favorável à mudança através do voto, e Rosa Luxemburgo
através de revoluções. No SPD, a estratégia eleitoral prevaleceu.

Adam Przeworski estuda o fenômeno da Social-Democracia. Marx achava que, no
capitalismo, as classes médias iriam diminuir e as classes dos trabalhadores
manuais aumenta, levando a revoluções socialistas. Isto ocorreu no século XIX,
quando as classes médias, então constituídas por artesãos diminuíram, com o
acrésimo da classe trabalhadora. Mas a partir de 1900, surge a nova classe
média do “colarinho branco”, estabilizando a classe trabalhadora a partir de
1920 em 25% da população econômica ativa, em todos os países. Portanto, para um
partido de esquerda fazer a maioria em uma eleição, ele precisa abrir mão da
representação da classe dos trabalhadores, abrindo a amplitude de sua
representação. Na sequência política, a classe empresarial concede benefícios
aos trabalhadores, e os trabalhadores abrem mão da estratégia revolucionária,
com a rotação de poder. A isto, se chama de “pacto Social-Democrata”.

Lula escolhe Dilma como candidata em 2010. O PIB chega a US$ 2,6 trilhões em
2016, devido às bases plantadas no governo anterior, caindo para US$ 2,2
trilhões em 2014 com a reeleição de Dilma em eleição com acirramento político. O
PIB cai para US$ 1,8 trilhão em 2014, com erros na política econômica e
impeachment de Dilma. Temer leva o PIB para US$ 1,9 trilhão em 2018. No desgaste
do PT e do PSDB, Bolsonaro é eleito como 3ª via em 2018. Bolsonaro, com fraco
desempenho econômico e erros no Covid, deixa o país em 2022 com o mesmo PIB de
US$ 1,9 trilhão. Lula assume levando o PIB a US$ 2,1 trilhões em 2023, com
projeção de US$ 1,9 trilhões em 2024. Nas eleições Municipais de 2024, a vitória
do meio, com perspectivas para o centro voltar ao poder. Mas o pacto
Social-Democrata, se foi. Talvez porque os pactos Social-Democratas vieram
de baixo para cima, e não como um acordo de elites políticas, como foi aqui, que
sucumbiram aos interesses. É uma pena!

Ricardo Guedes é Ph.D. em Ciências Políticas.

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