Republicanos conquistam maioria no Senado e futuro da Câmara permanece incerto

Na noite mais importante do longo calendário eleitoral dos EUA, o Partido Republicano deu um passo significativo em direção ao controle do Senado, ao vencer a disputa por uma cadeira no estado da Virgínia Ocidental. Até agora, a cadeira era controlada pelos democratas, mas a vitória republicana nesta eleição representa uma mudança importante nas dinâmicas políticas do país.

O candidato republicano, John Smith, conseguiu conquistar o apoio dos eleitores da Virgínia Ocidental com uma plataforma focada em questões como a economia, a segurança nacional e a saúde pública. Sua vitória foi comemorada pelos líderes do Partido Republicano, que veem nesse resultado um sinal de que as eleições de meio de mandato podem trazer uma mudança significativa no equilíbrio de poder em Washington.

Com a conquista dessa cadeira no Senado, os republicanos agora estão mais próximos de retomar o controle da casa legislativa, o que poderia ter um impacto significativo nas decisões políticas do país nos próximos anos. O resultado dessa eleição na Virgínia Ocidental reflete o descontentamento de parte da população com as políticas implementadas pelo partido democrata e sinaliza uma mudança de rumo na política americana.

Os democratas, por sua vez, já começaram a analisar os resultados das eleições e a traçar estratégias para garantir que não percam o controle do Senado. Com a aproximação das eleições de meio de mandato, a disputa pelo controle do Congresso promete ser acirrada e pode trazer surpresas nos próximos meses.

Apesar da derrota, os democratas não pretendem desistir sem lutar e já estão mobilizando suas bases para garantir que as próximas eleições sejam mais equilibradas. A batalha pelo controle do Senado promete ser intensa e os próximos meses serão decisivos para o futuro político dos Estados Unidos.

Com essa vitória na Virgínia Ocidental, os republicanos estão mais confiantes em sua capacidade de retomar o controle do Senado e implementar suas políticas no país. Resta agora aguardar os próximos resultados eleitorais para saber como essa disputa pelo poder político nos EUA irá se desenrolar nos próximos anos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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