Kamala Harris anuncia que não fará discurso durante a madrugada devido a desânimo com a votação nos EUA

A candidata democrata, Kamala Harris, surpreendeu seus apoiadores ao desistir de discursar no evento programado para esta quarta-feira na Universidade Howard, sua alma mater. A vice-presidente em exercício optou por acompanhar a apuração dos votos das eleições em um local mais reservado, conforme revelado pela Associated Press.

Harris, que fez história ao se tornar a primeira mulher vice-presidente dos Estados Unidos, estava prevista para discursar em um evento de campanha na universidade que frequentou em Washington D.C. no final da tarde. No entanto, a mudança de planos pegou muitos de surpresa, deixando os apoiadores ansiosos pela explicação da ausência da candidata.

A decisão de Kamala Harris de não falar no evento na Universidade Howard pode ser interpretada como um sinal de cautela e respeito pelo momento crucial das eleições. A vice-presidente em exercício escolheu acompanhar de perto a apuração dos votos em um ambiente mais controlado, sem interferências externas, demonstrando sua seriedade e comprometimento com o processo democrático.

A escolha da Universidade Howard como local do evento também foi significativa, já que representava uma oportunidade para Harris se reconectar com suas raízes e mostrar gratidão pela educação recebida na instituição. No entanto, a mudança de planos ressaltou a importância de priorizar a contagem dos votos e o respeito pela democracia, em detrimento de outras obrigações políticas.

A decisão de Kamala Harris reflete a sensibilidade e responsabilidade da candidata em relação ao desfecho das eleições e ao papel fundamental que desempenha na atual conjuntura política dos Estados Unidos. Sua postura de acompanhar de perto a apuração dos votos pode ser interpretada como um gesto de respeito aos eleitores e de comprometimento com a transparência do processo eleitoral.

Embora a ausência de Kamala Harris no evento na Universidade Howard possa ter gerado alguma frustração entre seus apoiadores, a atitude da vice-presidente em exercício reflete sua determinação em garantir a integridade e a lisura das eleições. A postura de respeito pela democracia e pela vontade popular demonstrada por Harris certamente será lembrada como um exemplo de liderança responsável e comprometida com o bem-estar da nação.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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