PM acusado de matar menina Ágatha Felix é absolvido pelo júri

O PM Rodrigo José de Matos Soares, acusado de matar a menina Àgatha Felix que morreu baleada aos 8 anos, em setembro de 2019, durante uma incursão policial na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, foi absolvido pelos jurados em decisão divulgada nesta quarta-feira (23). O policial militar estava sendo julgado por homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar.

A decisão do júri foi bastante controversa e gerou revolta nas redes sociais e na comunidade onde o crime aconteceu. Familiares e amigos de Àgatha, assim como movimentos sociais e de direitos humanos, se manifestaram contra a absolvição do PM. A menina, que estava dentro de uma Kombi com sua avó quando foi atingida por um tiro nas costas, já havia se tornado símbolo da luta contra a violência policial nas favelas do Rio de Janeiro.

O caso de Àgatha repercutiu nacionalmente e internacionalmente, chamando a atenção para a atuação da polícia em áreas vulneráveis e a forma como a violência afeta a vida de inocentes. A absolvição do PM Rodrigo José de Matos Soares reavivou o debate sobre a impunidade de agentes do Estado envolvidos em casos de violência policial, especialmente contra crianças.

Segundo a defesa do policial militar, ele agiu em legítima defesa, alegando que houve confronto armado na comunidade e que ele teria sido alvo de disparos antes de efetuar o tiro que atingiu Àgatha. Os jurados aceitaram essa versão dos fatos e decidiram pela absolvição de Soares. A Promotoria do Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que vai recorrer da decisão.

Familiares da menina Àgatha e representantes de movimentos sociais afirmaram que vão continuar lutando por justiça e por um fim à violência policial nas comunidades do Rio de Janeiro. A morte da menina, que sonhava em ser veterinária, mobilizou diversos setores da sociedade e trouxe à tona a urgência de se repensar as políticas de segurança pública no estado.

A absolvição do PM Rodrigo José de Matos Soares faz ressurgir o debate sobre a necessidade de reformas no sistema de justiça e na atuação das forças de segurança no combate à criminalidade. A família de Àgatha Felix, assim como tantas outras vítimas da violência policial, esperam por justiça e por um futuro mais seguro para as crianças e jovens das comunidades cariocas.

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Como utilizar de forma inteligente o dinheiro do 13º salário

Assim como Black Friday ou Natal, um dos momentos mais esperados do fim de ano é o pagamento do 13º. Até o último sábado, a primeira parcela ou parcela única do benefício deve cair na conta. Antes de gastar esse dinheiro, é importante seguir as orientações de planejadores financeiros.

Há recomendações para diferentes situações financeiras. Segundo os especialistas, a primeira atitude é avaliar a situação individual. Caso haja dívidas, é aconselhável quitá-las para não comprometer o orçamento. Se isso não for possível, renegociar as dívidas é uma alternativa válida.

Para quem não possui dívidas, a dica é utilizar o dinheiro extra para investir no futuro. A recomendação é direcionar parte do 13º salário para uma reserva de emergência. Outra possibilidade é destiná-lo para aplicações financeiras, como a poupança, o CDB ou ações. Assim, é possível garantir uma segurança financeira a longo prazo.

Além disso, os analistas indicam a importância de não transformar o 13º salário em um dinheiro extra para gastos supérfluos. O ideal é pensar em usá-lo de forma inteligente, valorizando o esforço para obtê-lo. Isso implica em planejar seu uso de acordo com metas e objetivos financeiros bem definidos.

Outra orientação relevante é avaliar se há a necessidade de realizar algum tipo de investimento ou compra de ativos. Caso seja necessária a aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos ou móveis, o 13º pode ser uma alternativa para fazer esse tipo de compra sem comprometer o orçamento mensal.

Por fim, é fundamental lembrar que o 13º salário é uma oportunidade única de melhorar a situação financeira pessoal. Portanto, é essencial ter consciência e responsabilidade ao decidir como utilizar esse benefício adicional.

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