“As revelações do delator do PCC assassinado em Guarulhos”

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O delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Antonio Vinicius Gritzbach, foi morto no Aeroporto de Guarulhos, mas antes de sua trágica morte, ele deu informações cruciais às autoridades. Segundo promotores, Gritzbach revelou detalhes sobre o elo da facção criminosa com o mundo do futebol, imóveis e citou a corrupção policial.

Gritzbach retornava de uma viagem quando foi brutalmente atacado e morto no aeroporto. Antes de sua morte, o delator do PCC prestou depoimento às autoridades, fornecendo informações valiosas sobre as operações e conexões da facção criminosa.

Entre as revelações feitas por Gritzbach, estão detalhes sobre como o PCC utiliza o futebol como fachada para lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas. Além disso, o delator apontou a ligação da facção com o mercado imobiliário e a corrupção dentro das forças de segurança.

As informações fornecidas por Gritzbach lançaram luz sobre o funcionamento interno do PCC e suas ramificações em diferentes setores da sociedade. As autoridades estão utilizando essas informações para investigar e desmantelar as operações do grupo criminoso.

A morte de Gritzbach levanta questões sobre sua segurança e proteção como delator. As autoridades estão investigando o caso e em busca de respostas sobre quem estaria por trás do ataque fatal no Aeroporto de Guarulhos.

O legado deixado por Gritzbach como delator do PCC certamente terá um impacto significativo nas investigações em andamento e nas ações contra a facção criminosa. Suas revelações forneceram insights valiosos que podem ajudar a desarticular o PCC e suas atividades ilegais.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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