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O relatório de transferência feito no hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, revelou a gravidade das lesões e traumas sofridos pelo representante comercial Richard Bastani, de 50 anos, flamenguista brutalmente espancado por atleticanos. Segundo o documento, Richard deu entrada na emergência com múltiplas fraturas, cortes profundos e hematomas por todo o corpo.
O episódio ocorreu na noite de sábado, quando Richard saía de um bar próximo ao estádio Mineirão, após assistir a uma partida entre os times rivais. Testemunhas relataram que um grupo de torcedores do Atlético Mineiro iniciou uma briga com o flamenguista, resultando em uma agressão coletiva que deixou Richard gravemente ferido.
Após ser socorrido por policiais militares, o representante comercial foi encaminhado com urgência ao hospital, onde foi submetido a cirurgias de emergência para estabilizar seu estado de saúde. Os médicos responsáveis pelo caso afirmaram que o paciente ainda corre risco de vida devido à gravidade das lesões sofridas.
A família de Richard Bastani está inconsolável e exige que os responsáveis pelo ataque sejam identificados e punidos de acordo com a lei. Além disso, amigos e colegas de trabalho iniciaram uma campanha nas redes sociais para arrecadar fundos e custear o tratamento médico do flamenguista, que terá uma longa e difícil recuperação pela frente.
A violência entre torcidas organizadas de futebol tem sido recorrente na cidade nos últimos anos, com episódios graves como o que vitimou Richard Bastani. As autoridades locais prometem investigar o caso com rigor e garantir a segurança dos cidadãos durante eventos esportivos, visando prevenir novos episódios de violência.
Enquanto isso, a torcida do Flamengo se mobiliza em apoio a Richard Bastani e repudia veementemente qualquer ato de violência no futebol. Os jogadores do time prestaram solidariedade ao torcedor ferido e afirmaram que o esporte deve ser um campo de celebração e respeito mútuo, sem espaço para agressões e conflitos.
Diante do cenário preocupante, as autoridades esportivas e governamentais discutem medidas para coibir a violência nos estádios e garantir a integridade física dos torcedores. A sociedade civil e os clubes de futebol são convocados a refletir sobre o papel de cada um na construção de um ambiente esportivo seguro e pacífico, onde a rivalidade saudável prevaleça sobre a violência e o ódio.