Decisão judicial condena atleticanos por agressão a flamenguista em BH

A juíza Juliana Miranda Pagano, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), atendeu pedido do Ministério Público e decretou a prisão preventiva dos três atleticanos presos por espancar o flamenguista Richard Bastani, de 50 anos, em um bar na avenida principal da cidade. O caso chocou a população e gerou revolta nas redes sociais, com muitos pedidos de justiça e punição para os agressores.

Segundo as investigações, o trio de torcedores do Atlético-MG teria iniciado uma discussão com Richard Bastani por causa de rivalidade entre os times de futebol. A situação logo escalou para agressões físicas, resultando em graves ferimentos no flamenguista, que precisou ser levado às pressas para o hospital. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento e as imagens foram fundamentais para a identificação dos agressores.

Após a divulgação do caso, a sociedade civil organizou manifestações em frente ao fórum, pedindo por justiça e punição exemplar aos responsáveis pela agressão. O Ministério Público apresentou um pedido de prisão preventiva, alegando periculosidade dos agressores e risco de fuga. A juíza Juliana Miranda Pagano acatou o pedido e determinou a detenção imediata dos três atleticanos envolvidos no caso.

A defesa dos acusados alegou que se tratou de um momento de exaltação e que os agressores se arrependiam do ocorrido. No entanto, a juíza ressaltou a gravidade do crime e a necessidade de garantir a segurança da vítima e da sociedade em geral. Os três atleticanos foram encaminhados para o presídio local, onde aguardarão o desenrolar do processo.

A comunidade esportiva se solidarizou com Richard Bastani e sua família, prestando apoio e mensagens de conforto. O caso levantou debates sobre a violência no futebol e a rivalidade exacerbada entre torcidas, reiterando a importância do respeito mútuo e da convivência pacífica entre os fãs de diferentes times. A expectativa é de que o julgamento dos agressores seja pautado pela justiça e pela busca de um desfecho que traga paz e segurança para todos os envolvidos.

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Piloto de avião envia vídeo antes de acidente fatal em Goiás: jovem de Nhandeara é lembrado por paixão pela aviação

O piloto de avião João Adolpho Pontes Santana Branco, de 28 anos, mandou um vídeo dentro da aeronave para um amigo antes do acidente fatal que resultou em sua morte. O jovem, natural de Nhandeara, São Paulo, trabalhava na empresa Aerotek Aviação Agrícola há seis meses. O acidente ocorreu em Quirinópolis, cidade localizada no sudoeste de Goiás, quando a aeronave atingiu um cabeamento de para-raios e caiu em uma lavoura de cana-de-açúcar. O avião pegou fogo após a queda, mas não chegou a explodir, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.

O amigo de João Pontes, consternado com a perda, relembra a rotina de comunicação próxima que mantinha com o piloto, destacando a amizade e o companheirismo do jovem. O vídeo compartilhado por João dentro da aeronave antes do acidente mostra o painel do avião, acrescentando um elemento emocionante à trágica história. O piloto sempre foi descrito como alguém apaixonado pela aviação, tendo trabalhado anteriormente na cidade de Lagoa da Confusão, no Tocantins, e recentemente em Quirinópolis.

A empresa Aerotek Aviação Agrícola emitiu uma nota oficial lamentando a morte de João Pontes e informando que as autoridades competentes foram acionadas para investigar as circunstâncias do acidente. A família do piloto destaca sua dedicação exemplar aos parentes e anuncia que o velório será realizado em sua cidade natal. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) também iniciou uma investigação para determinar as causas do acidente que vitimou o piloto.

O avião caiu a cerca de 1 km da cabeceira da pista de pouso, sendo encontrado destruído pela equipe de bombeiros que atendeu à ocorrência. A Equatorial, empresa responsável pelo fornecimento de energia na região, garantiu que o acidente não afetou o abastecimento dos clientes locais. Os investigadores do CENIPA estão empenhados em realizar a Ação Inicial para coletar dados, preservar evidências e verificar os possíveis fatores contribuintes para a queda da aeronave.

A tragédia comoveu a comunidade e deixou amigos e familiares em luto pela perda de João Pontes. Sua paixão pela aviação e seu caráter sereno foram lembrados com carinho por aqueles que o conheciam. O Painel SIPAER, plataforma online desenvolvida pelo CENIPA, permitirá o acompanhamento da investigação e a divulgação dos resultados finais do acidente. Enquanto isso, a Aerotek e as autoridades continuam a prestar apoio aos familiares e amigos do piloto falecido.

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