Impacto da nova legislação sobre a jornada de trabalho na visão da CNI

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) afirmou nesta terça-feira (12) que uma eventual imposição por lei para acabar com a jornada de trabalho de 44 horas semanais e modificar a escala 6×1 (em que se trabalha seis dias com um dia de descanso) poderia ter impactos negativos na economia brasileira. Segundo a entidade, a proposta poderia gerar aumento de custos para as empresas e dificultar a recuperação econômica do país.

De acordo com a CNI, a flexibilização da jornada de trabalho e da escala de trabalho é fundamental para garantir a competitividade das indústrias brasileiras no cenário internacional. A entidade destacou que, em meio à pandemia do coronavírus, é importante que as empresas tenham liberdade para adotar medidas que garantam a segurança dos trabalhadores e a continuidade da produção.

O presidente da CNI, Robson Andrade, ressaltou que a proposta de redução da jornada de trabalho e modificação da escala 6×1 poderia trazer consequências negativas para a geração de empregos no país. Segundo ele, as empresas precisam de flexibilidade para se adaptar às diferentes realidades e demandas do mercado.

Diante desse cenário, a CNI defendeu a necessidade de um amplo debate com todos os setores envolvidos para encontrar soluções que garantam o equilíbrio entre as necessidades dos trabalhadores e das empresas. A entidade ressaltou que é importante buscar medidas que incentivem a produtividade e a competitividade, sem comprometer a geração de empregos e o desenvolvimento econômico do país.

A proposta de redução da jornada de trabalho e modificação da escala 6×1 tem gerado polêmica entre os sindicatos e as entidades empresariais. Enquanto alguns defendem a necessidade de maior flexibilidade para as empresas, outros apontam que é fundamental garantir condições justas e seguras para os trabalhadores.

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Procon Goiás encontra mais de meia tonelada de carnes estragadas em supermercado: veja detalhes da operação e cuidados ao comprar.

Uma operação de fiscalização realizada pelo Procon Goiás encontrou mais de meia tonelada de carnes estragadas em um açougue de um supermercado em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. Os fiscais identificaram que os produtos apresentavam cor escurecida, aspecto deteriorado e indícios de putrefação. A ação foi desencadeada a partir de uma denúncia de um consumidor e resultou na apreensão e descarte imediato das carnes contaminadas.

Após a apreensão, os agentes do Procon suspenderam temporariamente a venda no açougue para realizar a higienização do local, que segundo relatos, estava infestado de moscas. Foram identificados mais de 460 quilos de carnes sem informações de corte ou data de vencimento, além de peixes sem selo de origem e conformidade dos órgãos competentes. Também foram encontradas peças de frango descongeladas sem data de descongelamento, totalizando meia tonelada de produtos impróprios para consumo.

Em decorrência da operação, o supermercado foi autuado pelo Procon Goiás por colocar à venda produtos que comprometiam a saúde dos consumidores. O estabelecimento terá um prazo de 20 dias para apresentar uma defesa ao órgão. O G1 entrou em contato com o Supermercado Lar Feliz da Vila Brasília em busca de esclarecimentos sobre o ocorrido, mas até o momento não obteve retorno.

Para evitar situações como essa, o Procon Goiás recomenda aos consumidores que verifiquem sempre o prazo de validade dos produtos nos supermercados, além das condições de armazenamento e higiene do local. No caso das carnes, é fundamental observar se possuem selo de inspeção e se apresentam aspecto firme, sem escurecimento ou manchas esverdeadas.

Em caso de denúncia ou para mais informações, o Procon Goiás disponibiliza o telefone 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (interior) para contato. Além disso, é possível realizar reclamações através da plataforma Procon Web. Fique atento e cuide da sua saúde ao realizar compras em supermercados, garantindo a qualidade dos produtos que você adquire. Confira mais notícias da região no g1 Goiás.

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