Projeto proíbe celulares em escolas de SP e vai para sanção do Governador

Projeto proíbe celulares em escolas de SP e vai para sanção do Governador

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta terça-feira, 12, um projeto de lei que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas do estado. A proposta, de autoria da deputada estadual Marina Helou (Rede) e coautoria de outros 40 parlamentares, segue agora para sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
 
A votação ocorreu de maneira simbólica, e o texto recebeu aval da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Alesp em outubro. A proposta restringe o uso de qualquer tipo de aparelho eletrônico com acesso à internet durante o período de aulas, incluindo intervalos.
 
“Com a aprovação, caberá ao Executivo regulamentar a implementação do PL 293. Nossa intenção é a de que o PL sirva de respaldo a professores e diretores, que enfrentam uma verdadeira batalha contra os eletrônicos dentro das salas de aula. Uma regra geral também ajuda a diminuir as desigualdades entre escolas públicas e as privadas, muitas das quais já estão investindo em soluções para controlar o uso dos aparelhos,” afirmou Marina Helou.
O projeto apresenta algumas situações em que o uso de aparelhos eletrônicos será permitido. Por exemplo, quando houver necessidade pedagógica para a utilização de conteúdos digitais, ou para alunos com deficiência que requerem auxílios tecnológicos específicos para participação efetiva nas atividades escolares, ou que tenham alguma condição de saúde que requeira esse auxílio.
Os estudantes que optarem levar os aparelhos para o ambiente escolar deverão deixá-los armazenados, de forma segura, sem a possibilidade de acessá-los durante o período de aulas.
Opiniões e Impacto
 
No estado de São Paulo, 70% dos colégios particulares pretendem aumentar as restrições ao uso de aparelhos celulares dentro do ambiente escolar, mesmo sem uma legislação específica sobre o tema, segundo uma pesquisa da empresa Meira Fernandes.
 
As escolas mencionam que o uso desregrado de celulares entre os estudantes provoca falta de atenção durante as aulas (66%), reclamação de professores (61%) e falta de interação “olho no olho” durante os momentos de lazer (49%). Além disso, há o aumento de problemas de saúde mental (84%) e o estímulo à prática de cyberbullying entre crianças e jovens (66%).
 
A maioria das instituições particulares, 78%, impõe algum tipo de restrição, seja por faixa etária ou estabelecendo momentos de uso liberado. Já 16% das instituições afirmam já proibir totalmente o uso do celular no ambiente escolar, e apenas 6% permitem o uso irrestrito dos aparelhos.

Discussão no Congresso Nacional

 
Em setembro, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que estava preparando um projeto de lei com o objetivo de proibir o uso de celulares em escolas públicas e privadas do Brasil. No entanto, a pasta desistiu de apresentar uma proposta própria e optou por “aproveitar” projetos sobre o tema que já tramitavam na Câmara dos Deputados.
 
O PL 104/2015, por exemplo, prevê a proibição do uso de celular dentro de sala, no recreio e também nos intervalos entre as aulas para todas as etapas da educação básica. Nesse caso, o uso seria permitido apenas para fins estritamente pedagógicos ou didáticos, conforme orientação do professor, e por questões de acessibilidade, inclusão e saúde.
 

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PF deve indiciar Bolsonaro, militares e ex-ministros por plano de golpe

A Polícia Federal (PF) está próxima de indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro, militares e ex-ministros por seu suposto envolvimento em um plano de golpe contra o governo eleito. A investigação, que tem sido conduzida com rigor, aponta para a existência de um esquema coordenado para desestabilizar a democracia brasileira.
 
De acordo com as informações obtidas, a PF identificou uma rede de conspiradores que inclui figuras proeminentes do governo anterior. Esses indivíduos teriam articulado um plano detalhado para subverter a ordem constitucional, utilizando meios ilegais e anti-democráticos.

Envolvimento dos militares e ex-ministros

A investigação, iniciada após denúncias de atos antidemocráticos, revelou a participação ativa de militares e ex-ministros no esquema. As evidências coletadas sugerem que esses indivíduos trabalharam em conjunto para disseminar fake news, incitar violência e minar a confiança nas instituições democráticas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos principais alvos da investigação. As autoridades acreditam que ele tenha tido um papel central na articulação do plano de golpe, utilizando sua influência para mobilizar apoiadores e criar um clima de tensão política.
 
A PF também identificou a participação de vários militares de alta patente no esquema. Esses oficiais teriam utilizado suas posições para promover a desestabilização do governo, afetando a disciplina e a hierarquia dentro das Forças Armadas.
 
Além disso, ex-ministros do governo Bolsonaro estão sob investigação por seu envolvimento no plano. Eles teriam utilizado seus cargos para facilitar a execução do esquema, aproveitando-se de suas redes de influência e recursos públicos.
 
A decisão de indiciar esses indivíduos é resultado de uma análise minuciosa das evidências coletadas durante a investigação. A PF está confiante de que as provas são suficientes para sustentar as acusações e garantir a responsabilização dos envolvidos.

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