Última atualização 16/11/2024 | 11:51
Hoje, o Pix comemora quatro anos de operação, consolidando-se como o meio de pagamento favorito dos brasileiros. Desde seu lançamento em 16 de novembro de 2020, até 30 de setembro deste ano, foram registradas 121,5 bilhões de transações, somando R$ 52,6 trilhões movimentados no sistema financeiro nacional.
Segundo dados do Banco Central, o Pix conta com 805,6 milhões de chaves cadastradas, sendo 95% dessas ligadas a pessoas físicas. Ao todo, 160,5 milhões de brasileiros já utilizaram o sistema pelo menos uma vez.
Para Juan Ferrés, CEO da Teros, o sucesso do Pix é inquestionável, destacando-o como o sistema de pagamento instantâneo mais bem-sucedido do mundo. Ele observa que a funcionalidade do Pix era inicialmente limitada a pagamentos à vista, mas novas modalidades estão sendo implementadas para expandir suas possibilidades.
Novidades como o Pix Agendado Recorrente e o por Aproximação já começaram a ser oferecidas em novembro. Para 2025, espera-se o lançamento do Pix Automático, ampliando ainda mais as opções de uso.
Até setembro deste ano, o volume de transações já superou o total de 2023, com 45,7 bilhões de operações e R$ 19,1 trilhões movimentados, de acordo com a Febraban. As projeções indicam que, em 2024, o Pix deverá crescer 58,8% em valores transacionados, atingindo R$ 27,3 trilhões, e 52,4% em número de transações, totalizando 63,7 bilhões de operações.
Curiosidades sobre o Pix
- Tipos de Chave Pix: É possível cadastrar CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou uma chave aleatória. Não é obrigatório ter uma chave para usar o Pix, bastando os dados da conta.
- Limite de Chaves por Conta: Pessoas físicas podem ter até 5 chaves por conta, enquanto empresas podem cadastrar até 20.
- Pix Copia e Cola: Permite que o recebedor gere um QR Code e envie um link para facilitar o pagamento.
- Pix Saque e Pix Troco: O consumidor pode sacar dinheiro em comércios e lotéricas. Há limites de R$ 3 mil para saques diurnos e R$ 1 mil à noite, com direito a até 8 saques mensais gratuitos para pessoas físicas.
- Cobranças para Empresas: Pessoas jurídicas podem ser tarifadas em algumas situações, como no uso de QR Codes para pagamentos.
- Tarifas para Pessoas Físicas: Em geral, o uso do Pix é gratuito, exceto em casos específicos, como transações feitas por canais presenciais ou com fins comerciais.
- Mecanismo Especial de Devolução (MED): Facilita o reembolso em casos de fraude. A solicitação deve ser feita em até 80 dias, com retorno em até 96 horas se a fraude for confirmada.
- Devolução de Pix Recebido por Engano: O usuário pode devolver valores recebidos erroneamente através do próprio aplicativo bancário.
- Bloqueio Cautelar: Bancos podem bloquear recursos por até 72 horas em caso de suspeita de fraude.
- Limites para Novos Aparelhos: Desde 1º de novembro, transações de dispositivos não cadastrados têm limites de R$ 200 por operação e R$ 1 mil por dia.
Com inovações contínuas, o Pix segue transformando a forma como os brasileiros realizam transações financeiras, consolidando sua presença no cotidiano do país.