Crixás: suspeitos de roubo de mineradora são presos no Distrito Federal

Dois suspeitos de participação na tentativa de assalto a uma mineradora em Crixás foram presos pela Polícia Militar na madrugada desta quinta-feira (9). Segundo a corporação, além deles, pelo menos outros dois suspeitos já foram identificados.

As prisões aconteceram no Distrito Federal, após o repasse de informações para o Serviço de Inteligência da PM daquela região, que passou a monitorar um dos suspeitos. Jozivaldo Fernandes Gonçalves, conhecido como Cearazinho ou Professor, já havia sido preso em 2005 por tentativa de roubo à mesma mineradora.

Enquanto isso, em Crixás, as equipes da PM identificaram um balde utilizado pela quadrilha para acondicionar os “miguelitos”, instrumentos utilizados para furar pneus das viaturas. Em um deles estava a etiqueta de uma loja situada no DF, de propriedade do irmão de Jozivaldo. Na loja foram localizados um fuzil .5,56, um revólver .38 e R$ 20 mil.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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