CCJ da Câmara aprova PL que concede porte de arma a agente de trânsito

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 2.160/2023, que dispõe sobre a Lei Geral dos Agentes de Trânsito. Um dos pontos principais da proposta é a definição do cargo de agente de trânsito como de natureza policial, permitindo o porte de arma.

O texto, de autoria do deputado Nicoletti (União-RR), teve a relatoria do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP). A matéria original gerou divergências sobre a constitucionalidade da criação de uma carreira única para os agentes de trânsito.

Paulo Bilynskyj ressaltou a importância de exigir dos agentes de trânsito formação específica para o uso de armas, bem como mecanismos de controle e fiscalização. A definição de agente de trânsito como de natureza policial se restringe à segurança viária.

Além disso, o PL estabelece critérios mínimos para ingresso na carreira de agente de trânsito, como nível superior completo, idade mínima de 18 anos e nacionalidade brasileira.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação da Polícia Federal em Goiânia apreende R$20 mil em espécie e desarticula esquema de lavagem de dinheiro

A Polícia Federal realizou uma operação em Goiânia que resultou na apreensão de R$ 20 mil em espécie, quatro armas de fogo e diversas munições. Durante a ação, uma pessoa foi presa em flagrante por portar uma arma de fogo. O dinheiro foi encontrado escondido dentro de um livro e dentro de uma caixa de sapato. A operação, denominada Spettro, faz parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e tem como foco investigar um grupo suspeito de lavagem de dinheiro em Goiás. Segundo o delegado Bruno Zane, os agentes da Polícia Federal realizaram 14 mandados de busca e apreensão em Goiás, incluindo na capital e em outras cidades como Aparecida de Goiânia, Caucaia, Porto Velho e Pontes e Lacerda.

As investigações da Polícia Federal tiveram início em abril deste ano, após denúncias de que um grupo de pessoas com antecedentes criminais estavam movimentando grandes quantias de dinheiro sem justificativa legal. A operação revelou que quase todos os alvos possuíam antecedentes relacionados ao tráfico de drogas e alguns eram considerados de grande periculosidade. Até o momento, os nomes dos suspeitos não foram divulgados, e o g1 não obteve contato da defesa para um posicionamento.

Segundo informações da Polícia Federal, 14 pessoas estão sendo investigadas na operação, e durante as buscas foram apreendidas quatro armas de fogo, diversas munições, R$ 20 mil em espécie e documentos. Os suspeitos estariam ocultando e dissimulando valores em dinheiro por meio de uma rede de movimentações entre contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, utilizando intermediários como familiares e ex-companheiros na rede de transações.

O delegado responsável pela operação afirmou que os suspeitos estavam utilizando empresas para lavar dinheiro e colocá-lo de forma limpa no mercado, sem laço patrimonial que justificasse a movimentação financeira. Muitas pessoas recebiam Auxílio Emergencial e estavam movimentando quantias milionárias, revelando um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro. A Polícia Federal segue investigando o caso e tomando as medidas necessárias para coibir atividades criminosas.

Para mais informações sobre a operação em Goiás e outras notícias da região, acesse o canal do g1 Goiás e confira os vídeos com as últimas notícias. A Polícia Federal segue trabalhando para garantir a segurança e a ordem pública, combatendo o crime organizado e a lavagem de dinheiro em todo território nacional. É fundamental que a população denuncie atividades suspeitas às autoridades competentes, contribuindo para um país mais seguro e justo para todos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos