Militares montaram um ‘QG’ no Parque da Cidade em plano para matar o ministro do STF, Alexandre de Moraes. A investigação da PF revela que consideraram envenenamento e explosivos como possíveis formas de execução. Policiais responsáveis pelo plano ‘Punhal Verde e Amarelo’ tinham como alvo Lula, Moraes e Alckmin. Os suspeitos chegaram a montar uma estrutura em áreas de Brasília para concentração. Regiões como Asa Sul e Sudoeste eram consideradas ‘locais de interesse’. Em 15 de dezembro de 2022, os suspeitos se posicionaram estrategicamente, aguardando ordens para agir contra Moraes.
Barroso denuncia ‘estarrecedoras’ notícias de plano golpista
Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), compartilhou suas preocupações sobre relatos de um possível golpe no Brasil. O juiz chamou as notícias de um suposto plano golpista como “estarrecedoras”. Ele disse em uma sessão ordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por ele, que os relatórios indicavam uma possível tentativa de golpe após as últimas eleições presidenciais. Barroso sugeriu que essas alegações apresentam uma séria ameaça à democracia, ainda que as investigações estejam em andamento. ‘Tudo sugere que estivemos mais próximos que imaginávamos do inimaginável’, disse Barroso, sublinhando que o golpismo minuscula o Estado de Direito e se manifesta como um sentimento antidemocrático. Barroso destacou que os crimes alegados são cobertos pelo Código Penal e que, se comprovados, mancham a imagem do Brasil. Ele também exortou a nação a rejeitar essa mentalidade e a se comprometer com a progressão democrática. A Polícia Federal (PF) lançou a Operação Contragolpe para investigar as alegações. A operação, ordenada pelo Ministro do STF Alexandre de Moraes, visa desarticular um grupo criminoso que, supostamente, planejava um golpe de Estado em 2022. De acordo com a PF, o chamado ‘Punhal Verde e Amarelo’ planejava assassinar o então presidente eleito Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, bem como o ministro do STF, Alexandre de Moraes. A operação está focada em um grupo conhecido como ‘kids pretos’, que supostamente inclui militares ativos e reservistas, juntamente com um policial federal que foi detido. Entre os alvos está Mário Fernandes, um general de reserva que já ocupou cargos de alto nível no governo do presidente Jair Bolsonaro e no gabinete de Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro.