Falta de etanol atinge 95% dos postos, em Goiás

“São três dias de uma greve de advertência, segundo eles, mas isso pode agravar ainda mais a situação porque não vai ter combustível na distribuidora e o que chega hoje do oleoduto para Goiânia, por exemplo, deixaria de vir”

Em Goiás 95% dos postos de combustíveis estão sem etanol e  65% deles, também não há gasolina ou diesel. Os dados são do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, que destacou, que situação pode se agravar se a paralisação nas rodovias continuar.

O presidente explica que há um risco de desabastecimento total inclusive porque existe uma greve anunciada dos petroleiros que está prevista para começar nesta quarta-feira (30), e terminar na sexta-feira (1). “São três dias de uma greve de advertência, segundo eles, mas isso pode agravar ainda mais a situação porque não vai ter combustível na distribuidora e o que chega hoje do oleoduto para Goiânia, por exemplo, deixaria de vir”, diz.

A escolta fornecida pelo governo estadual começou ontem e a primeira delas foi para região Sudoeste para atender serviços essenciais, como segurança pública e saúde, informa Márcio. Hoje, mais equipes vão escoltar mais cargas com destino a outras regiões do Estado. Mas, para o presidente do Sindiposto, efetivo é insuficiente para atender a necessidade atual. “A demanda é muito grande, não tem efetivo pra atender todo mundo, mas é um serviço que está sendo feito para melhorar um pouquinho a situação”, ressalta.

Goiânia foi uma das poucas capitais do país que não sofreu com o desabastecimento, situação oposta também ao que aconteceu no interior do Estado, onde vários municípios (Catalão, Caldas Novas, Itumbiara, Jataí, Jussara, Luziânia, Mineiros, Piracanjuba, Pires do Rio, Porangatu, Rio Verde,etc) estão completamente sem combustível. “O interior de Goiás sofreu desde o começo porque o transporte das rodovias, principalmente na região Sudoeste, por ter as principais rodovias e as mais movimentadas, teve um bloqueio mais forte, e a região sofreu mais no começo, mas hoje é em todo o Estado”, explica o presidente do Sindiposto.

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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