Feriado do Dia da Consciência Negra altera funcionamento dos órgãos estaduais

Feriado do Dia da Consciência Negra altera funcionamento dos órgãos estaduais

Com a instituição do feriado nacional em celebração ao Dia da Consciência Negra pela lei federal nº 14.759/2023, haverá alterações no horário de funcionamento das repartições públicas do Estado nesta quarta-feira, 20.

As mudanças não impactam em serviços considerados essenciais, como saúde e segurança pública.

Confira como fica o funcionamento Dia da Consciência Negra

  • Vapt Vupt: Todas as unidades Vapt Vupt do estado estarão fechadas na data e retomam o atendimento em seus horários habituais na quinta-feira, 21.
  • Detran: Não haverá expediente na sede da autarquia e nas Ciretrans. O atendimento será retomado na quinta-feira. Apesar do fechamento, o usuário pode utilizar vários serviços por meio do aplicativo Detran GO ON e pelo site oficial do Detran.
  • Procon: Também não haverá expediente na sede do Procon Goiás na quarta-feira. Os atendimentos presencial, das 8 às 17 horas, e do Disque-Denúncia, feito pelo número 151, retornam na quinta-feira. No entanto, consumidores podem registrar suas reclamações pela internet.
  • Saneago: O atendimento ao cliente para informar vazamentos, consultar faturas, entre outros, será garantido por meios não presenciais e com suporte 24 horas. Os interessados devem procurar os seguintes canais: Central 0800 645 0115, WhatsApp (62) 3269-9115 ou chat on-line pelo site.
  • Hospitais: As unidades estaduais de saúde manterão regime de plantão para atendimentos de urgência e emergência durante o feriado. Atendimentos ambulatoriais e serviços administrativos estarão suspensos e serão retomados integralmente na quinta-feira.
  • Rede Hemo e outras unidades O Hemocentro Coordenador, em Goiânia, e as demais unidades da Rede Hemo, no interior do Estado, estarão fechadas em razão do feriado. As atividades retornam normalmente na quinta-feira.
  • O Centro Estadual de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac JB) interromperá suas atividades no feriado dia 20 e retomará o atendimento na quinta-feira, a partir das 6 horas.
  • O Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) funcionará em regime de plantão no feriado, com recebimento de amostras para rotina de cultura microbiana, surtos, emergências, das 8 às 16 horas. Serviços administrativos, retirada de kits e outros insumos estarão suspensos e voltarão à normalidade na quinta-feira.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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