PIB goiano cresce 8% em setembro

PIB goiano cresce 8% em setembro

O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás cresceu 8% no mês de setembro na variação mensal interanual, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. O desempenho foi puxado pelo setor da agropecuária (15,1%), serviços (6.6%) e indústria (3,4%). Os dados são do boletim mensal divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), nesta terça-feira (19/11).

Além do crescimento na agropecuária, há estimativa de aumento na produção de arroz, tomate e sorgo. No setor de serviços, os destaques foram para os outros serviços (21,0%), comércio (6,9%), serviços de informação e comunicação (5,9%).

Na indústria, os resultados positivos foram na construção civil (8,1%), indústria de transformação (2,8%) e serviços industriais de utilidade pública (2,4%).

Em relação à variação acumulada nos últimos 12 meses, o PIB goiano cresceu 1,9%, enquanto no acumulado no ano de 2024 o resultado foi 1,8%. Na variação mensal, com ajuste sazonal, o crescimento foi de 1,6%.

PIB

“Goiás segue crescendo e a gestão segue empreendendo esforços para promover a manutenção e o fomento desse cenário econômico positivo em nosso estado. Estamos avançando em vários setores e esses resultados são muito importantes para a sociedade goiana” destacou o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

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Empresas que mais receberam benefícios fiscais pelo Perse em 2024

O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado para impulsionar a recuperação de empresas afetadas pela pandemia de Covid-19, concedeu R$ 9,7 bilhões em incentivos fiscais até 2024. Aproximadamente 15 mil empresas foram beneficiadas neste ano, com destaque para o iFood, que lidera a lista com R$ 336 milhões em incentivos.

Na sequência, aparecem a Azul Linhas Aéreas, com R$ 303 milhões, e a Enotel Hotels & Resorts, que recebeu R$ 171 milhões. Outras empresas de destaque incluem a Atlântica Hotels e a Airbnb, além de negócios pertencentes a celebridades como Gusttavo Lima (R$ 18 milhões), Felipe Neto (R$ 14 milhões) e Ana Castela (R$ 9 milhões).

Top 10 empresas mais beneficiadas pelo Perse

  1. iFood: R$ 336,1 milhões
  2. Azul Linhas Aéreas: R$ 303,7 milhões
  3. Enotel Hotels & Resorts: R$ 171,5 milhões
  4. Atlântica Hotels International: R$ 104,8 milhões
  5. Vila Galé Brasil: R$ 84,1 milhões
  6. Airbnb: R$ 82,1 milhões
  7. MSC Cruzeiros do Brasil: R$ 71,1 milhões
  8. Madero: R$ 69,4 milhões
  9. J.B. World Entretenimentos: R$ 67,7 milhões
  10. Informa Markets: R$ 61,5 milhões

O Perse oferece incentivos como a redução a 0% das alíquotas de tributos como PIS/Pasep, Cofins, CSLL e IRPJ, visando aliviar a carga tributária de empresas do setor de eventos. O teto para incentivos fiscais no programa é de R$ 15 bilhões, sendo que quase dois terços já foram utilizados em 2024.

Impacto no setor de eventos
Lançado para apoiar um dos setores mais atingidos pela crise pandêmica, o Perse busca estimular a recuperação econômica de empresas de turismo, hotelaria, entretenimento e alimentação. Entre os beneficiados estão grandes redes hoteleiras, companhias aéreas, plataformas digitais e estabelecimentos de alimentação.

Embora os dados demonstrem uma ampla distribuição de recursos, o impacto efetivo do programa continua a ser monitorado, enquanto o governo avalia ajustes para alcançar empresas de pequeno porte e setores mais vulneráveis.

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