Coronel tramou morte de Moraes com dados roubados após batida de carro

Coronel tramou morte de Moraes com dados roubados após batida de carro

O tenente-coronel do Exército Rafael Martins tramou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após um acidente na BR-060, no Entorno de Brasília. Usando dados de um civil, ele adquiriu um chip para um celular exclusivo no nome de um contador para encobrir a trama. O codinome teixeiralafaiete230, também conhecido como Alemanha, liderou as ações que orientavam os militares na operação. O tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira e Lafaiete Teixeira Caitano se envolveram em um acidente de carro antes de cadastrar o telefone no nome do contador. Após descobrir o uso de seus dados, Lafaiete se disse assustado e temeroso pelas consequências. Rafael de Oliveira usou os dados do contador para habilitar um telefone utilizado na ação clandestina. A investigação da PF descobriu que outros codinomes e nomes foram usados para esconder o envolvimento dos militares treinados na operação, que tinha como meta matar o ministro do STF.

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Investigação aponta que delator do PCC morto em Guarulhos tinha conflito com membro do CV

O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos no dia 8 de novembro. Além das suspeitas de envolvimento com PCC, investigações revelaram que ele também tinha desavenças com João Cigarreiro, ligado ao Comando Vermelho do Rio de Janeiro. Segundo relatos, Antônio teria fornecido uma quantia de R$ 4 mil a Cigarreiro, que seria destinada a um negócio conjunto, mas a transação acabou mal resolvida, gerando atritos entre os dois. Essa relação conturbada pode ser um dos motivos por trás do brutal assassinato de Antônio Vinícius.

As autoridades que investigam o caso suspeitam que a morte de Antônio esteja ligada a essa rivalidade e desentendimento com João Cigarreiro. A polícia já está apurando possíveis conexões entre o crime e o conflito entre facções criminosas. A morte do empresário, que era delator do PCC e tinha envolvimento em atividades ilícitas, vem sendo investigada sob diferentes vertentes, visando esclarecer o real motivo por trás do seu assassinato cruel.

A vítima, que também tinha ligações com o mundo do crime, era conhecida por suas atividades obscuras e sua possível colaboração com autoridades para desmantelar esquemas criminosos. Seu histórico conturbado pode ter contribuído para atrair inimigos, tanto dentro de sua organização criminosa quanto em rivais como o Comando Vermelho. A complexidade do caso aponta para uma trama obscura de traições e vinganças, revelando o perigoso jogo de interesses e poder entre as facções rivais.

A divulgação das desavenças entre Antônio Vinícius e João Cigarreiro traz à tona um novo elemento na investigação. A relação entre os dois criminosos aponta para possíveis motivos que levaram ao assassinato de Antônio, ampliando as linhas de investigação e abrindo novas perspectivas para o desfecho do caso. O desenrolar das investigações promete revelar detalhes que lançarão luz sobre as circunstâncias que culminaram na trágica morte do empresário associado ao PCC.

A repercussão do caso tem gerado debates sobre a violência no mundo do crime e a rivalidade entre as organizações criminosas. A morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach destaca a fragilidade da segurança no país e a intensidade dos conflitos entre facções criminosas, evidenciando a necessidade de medidas mais eficazes para combater o crime organizado e proteger a população de ações violentas e letais.

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