Governo adia divulgação de resultados do CNU, o “Enem dos Concursos”

Governo adia divulgação de resultados do CNU, o “Enem dos Concursos”

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que a divulgação dos resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), programada para quinta-feira (21/11), será ajustada. Em comunicado, foi mencionado que um novo cronograma será divulgado em breve. O Concurso Nacional Unificado ofertou 6.640 vagas em 21 órgãos federais. A previsão era de que os aprovados passariam por cursos de formação em dezembro deste ano e seriam convocados para a posse a partir de janeiro de 2025. A primeira edição do CNU, similar ao Enem, seria realizada em maio, porém foi adiada devido à calamidade pública no Rio Grande do Sul. As provas foram realizadas em agosto em 228 municípios, com 970 mil candidatos presentes, tornando o CNU o maior concurso da história do país, mesmo com uma taxa de abstenção de 54,12%.

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Ford planeja demitir 4 mil funcionários na Europa como parte de reestruturação para enfrentar desafios do setor automotivo

A Ford, gigante automotiva norte-americana, anunciou recentemente que planeja demitir 4 mil funcionários na Europa até 2027, o que corresponde a 14% da força de trabalho da empresa no continente. Os cortes impactam principalmente a Alemanha, com 2,9 mil demissões previstas, além de 800 postos de trabalho no Reino Unido e 300 em outros países. Essas medidas fazem parte de um esforço da companhia para lidar com os desafios competitivos e econômicos enfrentados pela indústria automobilística na região.

Em comunicado, a Ford destacou que as montadoras europeias estão enfrentando dificuldades devido a uma série de fatores, incluindo regulamentações mais rígidas sobre as emissões de CO² e uma crescente demanda por veículos elétricos por parte dos consumidores. O vice-presidente europeu de transformação e parcerias da montadora, Dave Johnston, ressaltou a necessidade de tomar medidas difíceis para garantir a competitividade futura da empresa na Europa.

Além das demissões, a Ford também planeja reduzir o tempo de trabalho dos funcionários em sua fábrica na cidade de Colônia, na Alemanha, e diminuir a produção de veículos elétricos Capri e Explorer fabricados no local. Os cortes de empregos estão sendo discutidos em conjunto com os sindicatos e representantes dos trabalhadores, com o objetivo de minimizar os impactos negativos para os funcionários.

A indústria automobilística global enfrenta um período de grandes mudanças, com a transição para a mobilidade elétrica sendo uma das principais tendências. A concorrência acirrada e as novas regulamentações sobre emissões de carbono na União Europeia representam desafios adicionais para as montadoras, que precisam se adaptar a um cenário cada vez mais exigente. A Ford também pressionou o governo alemão por melhores condições de mercado para as vendas de veículos elétricos.

Os cortes na Ford não são um caso isolado, já que outras montadoras também estão enfrentando dificuldades semelhantes. A Volkswagen, por exemplo, pretende fechar fábricas na Alemanha e demitir milhares de funcionários. No Brasil, a Ford encerrou suas operações em 2021, o que demonstra os desafios enfrentados pelo setor automotivo em diferentes partes do mundo. Diante desse cenário, é crucial que as empresas se adaptem às novas demandas do mercado e busquem soluções inovadoras para garantir sua competitividade no longo prazo.

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