Concurso Público Nacional Unificado (CNU): Lista de aprovados adiada após decisão judicial e novo cronograma será divulgado.

Concurso Público Nacional Unificado (CNU): Lista de aprovados adiada após decisão judicial e novo cronograma será divulgado.

O Concurso Público Nacional Unificado (CNU) teve sua lista de aprovados adiada após uma decisão judicial que exige a reintegração de candidatos eliminados por não completarem a identificação do cartão de respostas. O governo federal anunciou que um novo cronograma será divulgado nesta quinta-feira (21), em meio a um impasse gerado por essa determinação.

A Justiça Federal determinou que apenas os participantes que não preencheram, cumulativamente, os dois campos de identificação no cartão de respostas (a bolinha com o número do gabarito e a frase na capa do caderno) deveriam ser desclassificados. Com isso, foi concedido um prazo de 10 dias para que o governo e a Fundação Cesgranrio republicassem os resultados do concurso, incluindo os nomes desses participantes.

O CNU, conhecido como o “Enem dos concursos”, teve sua primeira edição neste ano e reuniu mais de 2,1 milhões de inscritos, sendo o maior da história do país em número de participantes. A iniciativa unificou em uma única prova os concursos autorizados para a contratação de servidores públicos em diferentes órgãos do governo federal, ofertando mais de 6,6 mil vagas.

A classificação dos candidatos no CNU leva em consideração a nota final, que é a soma do resultado da prova de múltipla escolha, da prova escrita e da avaliação de títulos, se houver. Além disso, a preferência entre as carreiras e especialidades indicada no momento da inscrição também é considerada. Os aprovados serão convocados para posse ou início do curso de formação, previstos para janeiro de 2025.

Após a finalização desta etapa, um edital com as vagas remanescentes será divulgado para preenchimento pelos candidatos da lista de espera. Todas essas etapas, incluindo prazos de recursos, já foram concluídas pelos participantes que não haviam sido eliminados. O Ministério da Gestão afirmou que as próximas ações e orientações serão comunicadas no momento oportuno, respeitando o trâmite legal e o compromisso com a transparência no processo.

O Ministério Público Federal ingressou com uma ação civil pública contra o governo em relação à eliminação dos candidatos, pedindo a reintegração ao concurso dos participantes afetados. O juiz responsável deferiu a tutela de urgência para cancelar a eliminação daqueles que não cumpriram as instruções do cartão de respostas. Assim, o processo de divulgação dos resultados do CNU segue aguardando as orientações legais.

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Giovanna Antonelli move ação por uso indevido de imagem em vídeo falso: entenda o caso e os desafios legais da inteligência artificial

A inteligência artificial tem sido tema de muitas discussões na sociedade atual, trazendo à tona questões complexas e desafios legais. Recentemente, a atriz Giovanna Antonelli se viu no meio de um pesadelo devido ao uso indevido de sua imagem em um vídeo falso com caráter comercial. Diante disso, a artista moveu uma ação de indenização por danos materiais e morais contra cinco réus, em busca de reparação pelo uso fraudulento de seu nome e imagem.

Segundo os autos do processo, o vídeo em questão divulgava a eficácia de dois cosméticos supostamente “milagrosos”, sem o consentimento ou envolvimento de Giovanna Antonelli. A atriz afirma nunca ter utilizado os produtos mencionados, muito menos ter recomendado seu uso. A ação visa combater a prática fraudulenta de utilizar a imagem de celebridades para induzir o público ao erro.

Em busca de justiça, Giovanna Antonelli solicitou uma liminar para remover o vídeo fraudulento e impedir que sua imagem seja utilizada indevidamente no futuro. Além disso, a atriz requereu uma indenização no valor de R$ 100 mil pelos danos causados. Em junho deste ano, a juíza responsável pelo caso concedeu a medida liminar, dando início a um processo que segue os trâmites legais em busca de reparação.

Esse não é o primeiro embate legal de Giovanna Antonelli contra a utilização indevida de sua imagem. Em uma ação anterior, a atriz moveu processo contra três réus, que também estão envolvidos no caso atual. Nessa ocasião, a artista denunciou o uso fraudulento de sua imagem e voz em relação a um medicamento, juntamente com a apresentadora Fátima Bernardes. As medidas liminares solicitadas por Antonelli foram concedidas em ambos os processos, evidenciando a gravidade da situação.

Diante desses acontecimentos, fica evidente a importância de proteger a imagem e a integridade das celebridades contra práticas ilegais e fraudulentas. O uso da inteligência artificial e da tecnologia em geral traz consigo desafios éticos e legais que precisam ser endereçados de forma adequada. A luta de Giovanna Antonelli não é apenas por sua própria causa, mas também serve como um alerta para a necessidade de regulamentação e proteção dos direitos individuais no mundo digital. Acompanhe mais novidades e detalhes sobre esse caso na coluna Fábia Oliveira do Metrópoles.

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