O presidente Lula fez seu primeiro pronunciamento público sobre o suposto plano elaborado por militares em 2022 para tentar matá-lo e ao vice-presidente Geraldo Alckmin envenenados. O plano foi descoberto após uma investigação da Polícia Federal, que levou à prisão de quatro militares de alta patente do Exército e um agente da PF suspeitos de orquestrarem a morte dos políticos para evitar a posse de ambos. Durante um jantar oferecido a Xi Jinping, presidente da China, no Palácio do Itamaraty, Lula mencionou o caso e afirmou que Alckmin só estava presente no evento porque escapou do envenenamento.
Segundo relatos de ministros presentes no jantar, a declaração de Lula provocou risos entre os convidados. O presidente cumprimentou autoridades como a sua companheira Janja, o presidente chinês Xi Jinping e a ex-presidente Dilma Rousseff, e mencionou Alckmin como o vice-presidente que conseguiu escapar do plano de envenenamento. O momento foi registrado em vídeo e divulgado, mostrando a reação dos presentes diante da afirmação de Lula.
Após ser informado da operação pela PF, Lula demonstrou perplexidade e indignação com o suposto plano dos militares. Durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, o presidente foi avisado pessoalmente pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos, e optou por aguardar o desenrolar das investigações antes de se pronunciar mais detalhadamente sobre o assunto. A presença de Alckmin no jantar com Xi Jinping foi um dos pontos destacados por Lula, ressaltando a ameaça que recebeu.
A repercussão do caso envolvendo o suposto plano de militares para assassinar Lula e Alckmin colocou em xeque a segurança dos políticos brasileiros. Com a prisão dos envolvidos pela PF, o presidente pretende aguardar os desdobramentos das investigações para abordar mais profundamente o tema. Enquanto isso, a mídia e a opinião pública acompanham de perto os desdobramentos dessa trama envolvendo altos escalões do Exército e da Polícia Federal. Acompanhe todas as atualizações sobre esse caso na coluna do Metrópoles.