Um áudio que está circulando em grupos de aplicativos de mensagens tem gerado grande preocupação entre os moradores de Belo Horizonte. De acordo com um suposto biólogo e trabalhador da Vigilância de Saúde da cidade, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Venda Nova e Hospital Metropolitano Odilon Behrens estavam identificando casos de tuberculose transmitidos por moscas domésticas. O profissional afirmou no áudio que era importante evitar locais com grande concentração de moscas como lixões e feiras livres para prevenir a possível contaminação.
A informação alarmante sobre a transmissão da tuberculose por moscas domésticas causou um verdadeiro alvoroço entre os moradores da região, que passaram a buscar mais informações sobre a doença e como se prevenir. Muitas pessoas compartilharam o áudio nas redes sociais, aumentando ainda mais a preocupação e o pânico em relação ao assunto. Vários questionamentos surgiram sobre a veracidade das informações e qual seria a melhor forma de se proteger contra a doença.
Diante da repercussão do áudio e do medo gerado entre os moradores, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte emitiu uma nota oficial desmentindo as informações divulgadas pelo suposto biólogo. De acordo com a Secretaria, não há registros de transmissão de tuberculose por moscas domésticas na cidade e a doença continua sendo transmitida da forma tradicional, por via aérea, através da inalação de gotículas contaminadas.
Mesmo com o esclarecimento da Secretaria de Saúde, muitas pessoas ainda permanecem preocupadas com a possibilidade de uma nova forma de contágio da tuberculose. A busca por informações confiáveis e atualizadas sobre a doença aumentou significativamente após a divulgação do áudio alarmante, demonstrando a importância da disseminação de informações corretas e da conscientização da população sobre os riscos reais da tuberculose.
É fundamental que os órgãos de saúde pública estejam atentos a esse tipo de informação equivocada que circula nas redes sociais e que sejam rápidos em desmentir boatos e fornecer esclarecimentos precisos à população. A disseminação de fake news sobre doenças graves como a tuberculose pode gerar um clima de pânico desnecessário e prejudicar as medidas de prevenção e controle da doença.