Vereador Jorge Kajuru apresenta pedido de impeachment contra Iris Rezende

“Mesmo diante do caos que se encontra a Saúde do município e dos fatos apresentados na CEI da Saúde, Iris garante que a secretária é inocente de tudo e aponta interesses escusos”

O vereador Jorge Kajuru (PRP) apresentou, na manhã desta quarta-feira (30), na Câmara Municipal de Goiânia, pedido de impeachment contra o prefeito Iris Rezende (MDB). Em discurso, o parlamentar foi incisivo ao apontar os motivos para o pedido, com destaque para a questão da Saúde, alvo recente de Comissão Especial de Inquérito (CEI).

“Mesmo diante do caos que se encontra a Saúde do município e dos fatos apresentados na CEI da Saúde, Iris garante que a secretária é inocente de tudo e aponta interesses escusos”, afirma. Na ocasião, o vereador também apresentou denúncia de improbidade administrativa contra Fátima Mrué, titular da Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo Kajuru, o pedido é “embasado com dezenas de motivos e feitos por mãos de quatro representantes jurídicos dos mais respeitados do Brasil”. O vereador citou a fraude na folha de pagamento da prefeitura, o não pagamento da data base, a perda de repasses federais por incompetência da gestão municipal, dentre outras denúncias investigadas pela Casa de leis.

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Bolsonaro pode apoiar Daniel Vilela em 2026

“Wilder não sabe se será o presidente do PL até lá. Eu vou apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar”, afirma o vereador eleito em confronto com o senador.

Com a atenção voltada para a sucessão estadual de 2026, o vereador eleito de Goiânia, Major Vitor Hugo (PL), organizou um encontro entre o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após as eleições municipais. A reunião surpreendeu a cúpula do PL em Goiás, que reagiu com um comunicado repudiando a ação de Vitor Hugo. Essa articulação, no entanto, lança dúvidas sobre a liderança do senador Wilder Morais, presidente do PL em Goiás, especialmente após a fraca performance do partido nas eleições municipais deste ano.

De acordo com Major Vitor Hugo, a reunião foi autorizada por Bolsonaro e abordou o cenário eleitoral tanto nacional quanto estadual. O vice-governador Daniel Vilela, que deverá assumir o governo em abril de 2026, se posiciona como um candidato natural para suceder o governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O grupo governista saiu fortalecido das eleições municipais, tendo conquistado cerca de 200 prefeituras, além da expressiva popularidade de Caiado, que atingiu uma aprovação de 88%, conforme pesquisa Quaest divulgada recentemente.

Wilder Morais também se declarou pré-candidato ao governo de Goiás. No entanto, ao contrário de Vilela, o projeto eleitoral do senador enfrenta diversos obstáculos. “Essa definição, conforme a lei e o estatuto do PL, será tomada em julho de 2026, durante a convenção. Afirmar que é candidato com um ano e meio de antecedência é uma posição individual”, alertou Vitor Hugo em entrevista ao jornal O Popular.

“Wilder não sabe se será o presidente do PL até lá. Eu irei apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar. Apoiarei também para o Senado quem o Bolsonaro indicar, assim como segui as suas orientações nas eleições deste ano”, enfatizou Major Vitor Hugo, sugerindo que as decisões eleitorais dentro do PL são predominantemente determinadas pelo ex-presidente.

A tensão no PL e a deterioração da liderança de Wilder Morais se refletem nos resultados das eleições municipais. O senador havia anunciado que o partido teria um desempenho robusto e sairia fortalecido para a sucessão estadual. Contudo, o resultado ficou muito aquém das expectativas, com apenas 26 prefeitos eleitos, menos da metade do que foi inicialmente projetado.

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