O presidente do Superior Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, expressou sua preocupação com a dificuldade do país em punir aqueles responsáveis por atos de vandalismo, como os que ocorreram em 8 de janeiro. De acordo com Barroso, a falta de punição pode resultar em uma falta de correção por parte das pessoas envolvidas, o que pode levar a repetição desses comportamentos no futuro. Ele destacou que o Brasil enfrenta um desafio quando se trata de fazer valer a lei e aplicar medidas punitivas de forma eficaz.
Em relação aos acontecimentos do dia 8 de janeiro, Barroso recordou as cenas de violência e destruição que ocorreram no plenário do Supremo Tribunal Federal. Ele ressaltou que, apesar da indignação inicial da população, com o tempo as pessoas tendem a ficar complacentes diante dessas situações, o que enfraquece a justiça e a responsabilidade individual. O ministro alertou para o perigo de não punir adequadamente os responsáveis, já que isso pode gerar um ciclo de impunidade e desrespeito à ordem instituída.
O presidente do STF também fez uma reflexão sobre a importância de deter a onda de desrespeito ao Estado de direito e de ameaças à integridade das instituições. Ele destacou a necessidade de combater práticas antidemocráticas e reprimir comportamentos que minam a estabilidade e a segurança do país. Barroso enfatizou a responsabilidade de lideranças e figuras públicas em promover a paz social e a coesão da sociedade brasileira.
Em sua análise retrospectiva, Barroso reconheceu que o Brasil esteve à beira do caos em 8 de janeiro, mas conseguiu resistir e preservar as instituições democráticas. Ele destacou a importância de fortalecer a institucionalidade do país e de garantir que episódios de violência e desordem não se repitam. O presidente do STF ressaltou a relevância de aprender com os erros do passado e de construir um futuro mais justo e pacífico para todos os brasileiros.
Durante um evento promovido pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), em São Paulo, Barroso reforçou a necessidade de reprimir atos de violência e desrespeito às instituições, ressaltando a importância de uma atuação firme por parte das autoridades competentes. Ele elogiou a postura das Forças Armadas em não se envolver em ações antidemocráticas, demonstrando um compromisso com a legalidade e o respeito às normas vigentes. O presidente do STF ressaltou que é fundamental manter a ordem e a estabilidade do país para garantir um ambiente seguro e democrático para todos os cidadãos.