Deputado federal Alexandre Ramagem e presidente do PL são indiciados pela Polícia Federal em investigação de golpe de Estado: entenda o caso e as repercussões no cenário político brasileiro

O deputado federal Alexandre Ramagem, do PL do Rio de Janeiro, é o único parlamentar a ser indiciado pela Polícia Federal no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022. Ramagem, que tem mandato e foro privilegiado, se destaca na lista de indiciados, ao lado de outras personalidades políticas importantes. Outro nome relevante na lista é o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que também está sendo investigado no caso.

Como detentor de foro privilegiado, o deputado Ramagem não terá sua situação alterada na prática, já que o caso está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta instância judicial do país. Ramagem, que foi chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro, está envolvido em outro inquérito relacionado ao suposto uso ilegal da agência para monitorar autoridades.

Além de Ramagem, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, também integra a lista de indiciados pela Polícia Federal no caso do golpe de Estado. O resultado do inquérito foi encaminhado ao STF e está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que é responsável por analisar as investigações e tomar as medidas necessárias.

A repercussão do envolvimento de Ramagem e Costa Neto no inquérito tem gerado debates e questionamentos sobre o papel das instituições e a transparência na política brasileira. A investigação do golpe de Estado em 2022 tem gerado tensão e expectativa sobre as possíveis consequências para os envolvidos, especialmente para aqueles que possuem mandatos e foro privilegiado.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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