Feminicídio choca cidade de Águas Lindas: professora é morta pelo ex-marido em crime brutal

No dia 19 de novembro, ocorreu um crime chocante em Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal. Aniely Paula da Silva Alves de Araújo Vieira, uma jovem professora de língua portuguesa e inglesa de apenas 30 anos, foi asfixiada e morta pelo ex-marido, cujo nome não foi divulgado. O assassinato ocorreu após uma briga entre o casal, que tinha terminado o relacionamento recentemente.

De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás, o autor do crime compareceu à delegacia logo após o ocorrido para confessar o homicídio. Ele relatou que ele e Aniely estavam juntos há seis anos e viviam em união estável, mas haviam decidido acabar o relacionamento. No dia do crime, a vítima foi até a casa do ex-companheiro para buscar alguns móveis, mas a pessoa que a ajudaria não apareceu.

Segundo o assassino confesso, durante o encontro, Aniely começou a ameaçá-lo, dizendo que mataria ele e sua filha de outro relacionamento. Ele alegou que a professora o atacou, mordendo e arranhando seu braço, o que o levou a asfixiá-la durante a discussão. Após cometer o crime, ele ligou para a filha e a mãe, que o levaram à delegacia para se entregar.

No interrogatório, o autor afirmou que se arrependeu do que fez, destacando que foi a primeira discussão séria que tiveram e que não pensou em fugir porque sabia que havia cometido um erro grave. O Grupo de Investigação de Homicídios de Águas Lindas de Goiás está encarregado de investigar o caso para esclarecer todos os detalhes dessa tragédia.

Esse feminicídio traz à tona mais uma vez a brutal realidade da violência contra a mulher, um problema que infelizmente persiste em nossa sociedade. É preciso que esses casos sejam enfrentados com rigor pela justiça e que haja mais políticas públicas de prevenção e combate à violência de gênero. A morte de Aniely Paula serve como um alerta para a urgência de mudanças e a garantia da segurança e integridade das mulheres em todo o país.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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