Ex-ministro da defesa de Israel é alvo de mandado de prisão do TPI: confira detalhes e repercussões

Yoav Gallant, ex-ministro da defesa de Israel, foi alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) na manhã desta quinta-feira. Além dele, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o líder do Hamas, Mohammed Deif, também foram acusados de crimes de guerra. Diante das denúncias, Gallant se pronunciou nas redes sociais, criticando a decisão do TPI e alegando que ela estabelece um precedente perigoso contra o direito à autodefesa e à guerra moral, além de incentivar o terrorismo.

No comunicado completo, Gallant expressou seu orgulho por ter liderado o sistema de segurança de Israel durante o conflito com o Hamas. Ele enfatizou que a ação das forças de segurança israelenses foi necessária para proteger a população e alcançar os objetivos do país na guerra das “sete frentes”. O ex-ministro ressaltou a importância da autodefesa de Israel e afirmou que a nação não irá recuar até que todos os seus objetivos sejam alcançados.

O gabinete de Netanyahu também reagiu à decisão do TPI, condenando-a como absurda, falsa e antissemita. O governo israelense rejeitou as alegações feitas contra seus líderes e declarou que não cederá à pressão externa, mantendo-se firme na defesa dos interesses do país. O embate entre Israel e o Tribunal de Haia gera tensões e controvérsias sobre os limites legais de autodefesa e a responsabilidade por crimes de guerra.

O TPI, como órgão internacional permanente, tem jurisdição para investigar e julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de agressão. Os mandados de prisão emitidos contra os líderes de Israel e do Hamas baseiam-se em acusações de ataques deliberados a civis, assassinato de civis, tratamento desumano e outros crimes de guerra. A solicitação da Procuradoria do tribunal resultou em uma resposta direta às ações dos líderes acusados.

Os crimes atribuídos aos líderes de Israel e do Hamas incluem atos como indução à fome como método de guerra, sequestro de civis, tortura e tratamento cruel. Apesar do compromisso dos 124 países signatários de seguir as decisões do TPI, a falta de uma força policial internacional torna a execução dos mandados de prisão uma questão complexa. O embate entre o tribunal e os países acusados reflete as divergências no cenário geopolítico global e levanta debates sobre justiça, autodefesa e responsabilidade internacional.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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