Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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Identificado segundo suspeito da execução de empresário delator em Guarulhos: Matheus Augusto de Castro Mota.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) identificou um segundo suspeito de participar da execução do empresário delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Antônio Vinícius Gritzbach, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, no último dia 8. O suspeito identificado é Matheus Augusto de Castro Mota, que segundo fontes da investigação, teria dado apoio ao primeiro suspeito identificado, Kauê do Amaral Coelho, que acompanhava os passos do delator antes de sua execução.

Kauê do Amaral Coelho, que já havia sido preso por tráfico de entorpecentes, foi identificado como o olheiro que avisou os executores de Gritzbach por meio de um alarme no aeroporto. A Justiça já decretou a prisão temporária de ambos os investigados, e a força-tarefa criada pela SSP é composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e o Ministério Público.

A recompensa de R$ 50 mil foi divulgada pela SSP para quem fornecer informações sobre o paradeiro de Kauê. As investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa identificaram que o olheiro Kauê acionou um alarme sonoro para alertar os criminosos da presença de Gritzbach no aeroporto. O empresário foi executado com 29 tiros de fuzil na frente de sua namorada e testemunhas.

Os atiradores fugiram em um Volkswagen Gol preto, sendo captados por câmeras de monitoramento antes do crime. Até o momento, nenhum assassino foi preso, e 13 policiais são investigados pelo caso, incluindo oito militares e cinco policiais civis. Para fazer denúncias sobre o caso, o número 181 está disponível, assim como a página do WebDenuncia, onde o denunciante recebe um número de protocolo para acompanhar o andamento da denúncia.

Para receber a recompensa, o denunciante recebe um número de cartão bancário virtual pelo WebDenuncia, que permite saques do valor em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil. A retirada pode ser feita de forma gradual ou de uma vez. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram para ficar por dentro do que acontece em São Paulo e faça denúncias ou sugira reportagens sobre a cidade pelo WhatsApp do Metrópoles SP.

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