Deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) têm faltado com frequência nas sessões às sextas-feiras, deixando o plenário praticamente vazio. Em um mês, dos quatro dias úteis reservados para as sessões, houve apenas uma vez em que o quórum mínimo foi atingido, no dia 8 de novembro. O restante das sextas ficaram sem atividades legislativas, o que levanta questionamentos sobre a produtividade dos parlamentares.

De acordo com a Constituição Estadual, são necessários pelo menos 12 dos 94 deputados para iniciar as sessões na Alesp. No entanto, muitas vezes, os parlamentares não permanecem no plenário após assinarem a lista de presença, o que inviabiliza o início dos trabalhos. O presidente da sessão tem que aguardar até 15 minutos após o horário marcado para confirmar a ausência de quórum e encerrar os trabalhos.

Neste mês de novembro, a Alesp teve apenas uma sessão realizada, o que levanta preocupações sobre a efetividade do Legislativo paulista. Mesmo com cinco sextas-feiras disponíveis, apenas uma foi aproveitada para as atividades parlamentares. A falta de comprometimento dos deputados com suas responsabilidades legislativas chama atenção e gera críticas por parte da sociedade.

O mês de novembro começou com a notícia de que a Alesp não conseguiu reunir deputados suficientes para uma sessão e terminou com o mesmo cenário. Até mesmo em feriados, como o dia 15, a Casa não funcionou devido à falta de presença dos parlamentares. A justificativa dada por alguns deles é que as sextas-feiras são reservadas para visitas às suas bases eleitorais no interior do estado.

Após um período de “recesso branco”, no qual não houve atividades importantes na Alesp devido às eleições, os deputados retomaram os trabalhos neste mês. No entanto, a falta de comprometimento com as sessões plenárias mostra uma desconexão entre os representantes do povo e suas responsabilidades legislativas. É importante que a população acompanhe de perto o desempenho dos parlamentares e cobre por uma atuação mais efetiva e presente.

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