Governo de SP vai integrar turmas do Núcleo Luz à SP Escola de Dança
A Secretaria Estadual da Cultura anunciou que irá integrar as turmas do Núcleo Luz ao projeto da SP Escola de Dança. Essa integração envolverá as aulas do Ciclo I e oficinas que eram previamente ministradas nas Fábricas de Cultura do estado. A mudança tem previsão para ocorrer a partir de 2025 e irá centralizar as atividades no prédio do Complexo Cultural Júlio Prestes, localizado no centro de São Paulo.
Os cursos do Ciclo I, que são voltados para a iniciação na área de dança, assim como as oficinas do projeto, serão transferidos para a sede da SP Escola de Dança, proporcionando oportunidades de qualificação para os jovens de baixa renda envolvidos. Já os cursos do Ciclo II, destinados ao aperfeiçoamento daqueles que já têm experiência com dança, continuarão a ser ministrados na Fábrica de Cultura do Jaçanã, na zona norte da cidade.
Com o intuito de oferecer um acompanhamento mais personalizado para os alunos do Núcleo Luz, a SP Escola de Dança promete manter as bolsas de estudo para os estudantes do Ciclo II. Além disso, a Secretaria Estadual da Cultura se compromete a ampliar o número de bolsas disponíveis para os matriculados nos cursos regulares da escola, visando facilitar a obtenção do registro profissional na área ao término do curso.
A SP Escola de Dança, fundada em 2021, oferece cursos regulares e livres de forma gratuita, visando a profissionalização na área de dança. Administrada pela Associação Pró-Dança e dirigida pela renomada professora e bailarina Inês Bogéa, a escola tem como objetivo proporcionar oportunidades de aprendizado e qualificação no campo da dança. Por sua vez, o projeto Núcleo Luz, que existe desde 2007, era administrado pela Poeisis e oferecia aulas de dança gratuitas para jovens de famílias de baixa renda.
A mudança anunciada pelo governo visa beneficiar os alunos atendidos pelo Núcleo Luz, garantindo que continuem sendo assistidos pela SP Escola de Dança. Essa iniciativa se soma a outras ações recentes da gestão Tarcísio de Freitas, como a reformulação do programa Oficinas Culturais, que gerou debates e protestos por parte de movimentos culturais periféricos. A proposta é ampliar as oportunidades e promover o desenvolvimento artístico e cultural dos jovens atendidos pelos projetos do estado de São Paulo.