Redução do ITBI no DF: expectativas na construção civil com diminuição de alíquotas

A redução do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) no Distrito Federal, anunciada pelo Governo do DF, tem gerado debates e expectativas no setor da construção civil. O secretário de Economia, Ney Ferraz, acredita que a diminuição da alíquota do ITBI de 3% para 2% até 2025, e 1% para imóveis novos, irá estimular as construtoras a investirem mais na capital. Para Ferraz, essa medida pode resultar em um ganho para o Executivo no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a curto prazo.

Segundo informações divulgadas na Grande Angular, o objetivo da redução do ITBI é estimular o mercado imobiliário e reaquecer a economia local. A proposta precisa ser aprovada pela Câmara Legislativa (CLDF) para entrar em vigor. Ney Ferraz destaca que a medida não apenas regularizará contratos existentes, mas também incentivará a construção de novos imóveis. Isso pode gerar mais empregos e impulsionar a arrecadação do ICMS devido ao aumento da demanda por materiais de construção.

O governador Ibaneis Rocha enfatizou que a redução do ITBI faz parte de um compromisso com o setor produtivo da construção civil, visando estimular a entrega de novos imóveis e impulsionar o mercado imobiliário. A intenção é desburocratizar processos e aquecer a economia local. A diminuição do imposto pode resultar em uma movimentação positiva no setor, beneficiando tanto as construtoras quanto os compradores de imóveis na região.

Ney Ferraz destaca que a redução permanente do ITBI pode gerar um ciclo de crescimento econômico, com a estimulação de novas construções e o aumento da demanda por insumos e mão de obra. A expectativa é que a medida tenha impactos positivos no cenário econômico do Distrito Federal, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região. A aposta é que a redução do imposto possa impulsionar o setor imobiliário e atender às demandas históricas do segmento produtivo local.

Ao criar um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico, o GDF busca equilibrar as contas públicas e incentivar o crescimento sustentável da região. A redução do ITBI é vista como uma forma de estimular as transações imobiliárias, impulsionar a construção civil e dinamizar a economia local. Com a diminuição do imposto, espera-se um aumento na atividade do setor imobiliário, resultando em benefícios tanto para as construtoras quanto para os compradores.

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Extrema direita vence disputa cultural, diz Boulos: desafio para a esquerda

Extrema direita está conseguindo vencer a disputa cultural, diz Boulos

Em uma entrevista ao portal, Guilherme Boulos reflete sobre a derrota nas eleições municipais de São Paulo e aborda as dificuldades enfrentadas pela esquerda. Ele destaca a luta contra supersalários e a jornada de trabalho de 6×1 como pautas que dialogam com um público empreendedor, com o qual a esquerda tem encontrado desafios de comunicação. Boulos reconhece a dificuldade de dialogar com milhões de trabalhadores das periferias, enfatizando a importância de uma disputa de valores eficaz para atrair essa parcela da sociedade.

A ascensão da extrema direita é um fenômeno global, segundo Boulos. Ele aponta que esse segmento tem conseguido vencer a disputa cultural na sociedade, culpando a esquerda por questões como desemprego e falta de perspectivas. O discurso da extrema direita se baseia na ideia de que o Estado é problemático e de que cada um deve ser por si mesmo, alimentando uma falsa meritocracia. Boulos destaca que a esquerda precisa encontrar uma forma de se comunicar de maneira mais eficaz com esse público.

O deputado reforça a importância da pauta da redução da jornada 6×1, que historicamente é defendida pelos movimentos sociais e sindicais de esquerda. Ele ressalta que, apesar do cenário desafiador, essa pauta tem ganhado destaque com iniciativas como a mobilização do movimento VAT e a PEC proposta por Erika Hilton. A pressão popular, principalmente nas redes sociais, tem contribuído para impulsionar a discussão no Congresso Nacional, mostrando que mesmo em meio ao avanço da extrema direita, as pautas da esquerda ainda têm espaço de mobilização.

Boulos também se posiciona contra a anistia aos envolvidos no episódio do 8 de janeiro, destacando a necessidade de responsabilização daqueles que ultrapassam a linha vermelha do golpe contra a democracia. Ele ressalta que a sociedade precisa acertar as contas com seus traumas históricos para evitar a repetição de eventos que colocam em risco a democracia brasileira. A questão da anistia é essencial para preservar os valores democráticos e impedir que atentados contra a democracia fiquem impunes.

Em relação à sua atuação política e futuros planos, Boulos reforça a importância da coerência com suas bandeiras e valores. Ele destaca que não pretende ceder a pressões externas e mantém o foco em sua trajetória política. Quanto à possibilidade de assumir um ministério ou secretaria, Boulos ressalta que seu compromisso é com o mandato que recebeu do povo e de honrá-lo da melhor forma possível.

Por fim, Boulos enfatiza que não está pensando em futuras eleições no momento, após uma campanha intensa e marcada por desafios. Ele destaca a importância da relação entre seu partido, PSol, e o PT, evidenciando uma colaboração mútua e apoio durante a campanha eleitoral. Boulos rejeita a ideia de mudar de partido e reforça sua confiança nas relações políticas estabelecidas até o momento.

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