Fiscais do Procon Goiás descartam 510 kg de carnes impróprias em supermercado

Na última terça-feira, 19, fiscais do Procon Goiás realizaram uma fiscalização em um açougue localizado dentro de um supermercado na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. A ação foi motivada por uma denúncia de um consumidor e resultou no descarte de quase 510 quilos de carnes impróprias para consumo.

Durante a fiscalização, os fiscais encontraram carnes, principalmente bovina, sem informações essenciais como corte ou data de vencimento. Além disso, algumas carnes apresentavam cor escurecida, aspecto deteriorado e indícios de putrefação. Havia também peixe sem informação sobre a origem e sem selo de conformidade dos órgãos competentes.

Outro problema flagrado foi a presença de pecas de frango que deveriam ser vendidas congeladas, mas estavam descongeladas e sem data de quando esse descongelamento foi feito. Em diversos espaços do supermercado, os fiscais relataram a presença de muitas moscas juntamente com as carnes, o que aumenta o risco de contaminação.

Diante dessas irregularidades, os agentes suspenderam a venda no acougue de maneira cautelar e temporária para a devida higienização do local. O supermercado foi autuado por colocar à venda produtos impróprios, que podem comprometer a saúde dos consumidores. O estabelecimento tem 20 dias para apresentar sua defesa.

O Procon Goias recomenda aos consumidores que sempre estejam atentos ao prazo de validade dos produtos adquiridos em supermercados, observando as condições de armazenamento e higiene do local. No caso de compras de carnes, é necessário verificar se os itens têm selos de inspeção e reparar no aspecto da carne, que precisa ter consistência firme, sem escurecimento ou manchas esverdeadas.

Em caso de denúncia ou para mais informações, os consumidores podem entrar em contato com o Procon Goiás através do telefone 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (interior). A reclamação também pode ser feita pela plataforma Procon Web.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp