O Cruzeiro entrou em campo na final da Sul-Americana com altos e baixos, e a atuação dos jogadores refletiu essa oscilação. O volante Walace, por exemplo, teve uma partida para esquecer, cometendo erros que resultaram em sua substituição ainda no primeiro tempo. Além disso, a defesa do time cochilou em momentos cruciais, permitindo que o Racing abrisse uma vantagem de 2 a 0. Faltou mais protagonismo das peças ofensivas durante todo o jogo, bem como uma postura mais hierárquica de toda a equipe. No segundo tempo, o Cruzeiro acordou e chegou a diminuir a diferença no placar, mas não foi o suficiente para obter o empate.
Ao analisar as atuações individuais dos jogadores, é possível identificar as falhas e acertos de cada um. Cássio, goleiro da equipe, acabou levando o primeiro gol e não conseguiu evitar o segundo. William, na lateral, teve uma atuação abaixo da média, dando espaço para o Racing marcar. João Marcelo mostrou dificuldades na contenção de Martinez, mas se destacou em cortes e saída de bola. Já Villalba teve problemas na marcação e na tentativa de cortar a bola no segundo gol adversário. Marlon, por sua vez, teve dificuldades na defesa e se destacou mais no segundo tempo ao apoiar o ataque.
No meio-campo, Lucas Romero teve dificuldades no encaixe de marcação e posicionamento, assim como Walace, que teve uma atuação muito abaixo do esperado e foi substituído cedo no jogo. Lucas Silva entrou para ajudar na marcação e posicionamento, melhorando o desempenho do time na intermediária. Matheus Henrique teve um primeiro tempo discreto, mas se destacou na etapa final, sendo decisivo no gol de desconto. Matheus Pereira buscou o jogo desde o início e foi um dos melhores do Cruzeiro na partida.
Entre os atacantes, Gabriel Veron teve uma atuação apagada, enquanto Barreal contribuiu pouco ao time. Kaio Jorge foi novamente decisivo, marcando seu sétimo gol com a camisa cruzeirense. A entrada de Lautaro Díaz trouxe mais mobilidade ao ataque e preocupação para a defesa adversária. No comando técnico, Fernando Diniz teve um desafio difícil e não foi avaliado neste ranking.
Em resumo, o Cruzeiro precisa aprender com os erros cometidos nesta final e trabalhar para melhorar a consistência defensiva e a eficiência ofensiva. Com uma análise detalhada das atuações individuais, é possível identificar os pontos fortes e fracos da equipe, visando um desempenho mais equilibrado e competitivo nas próximas partidas. A torcida espera por uma reação rápida e por um futebol mais organizado e determinado em campo.