Parada LGBTQIA+ de Poá: celebre a diversidade e igualdade neste domingo

A 4ª edição da Parada LGBTQIA+ de Poá está marcada para este domingo (24) e promete reunir um público diverso e engajado em prol da igualdade e respeito à diversidade. O evento, que é gratuito, terá início às 12h, com a concentração na Avenida Nove de Julho, na altura do número 1.023. A partir desse ponto, os participantes seguirão em um trajeto pelas ruas do Centro da cidade, até chegar à Avenida Vereador José Calil, no número 100.

Ao longo do percurso, estão programadas apresentações de artistas LGBTQIA+, DJs e outras atrações que prometem animar e celebrar a diversidade. O momento mais esperado é o show de encerramento, que promete emocionar e envolver todos os presentes com música e performances vibrantes. A Parada LGBTQIA+ de Poá é um evento inclusivo e aberto para todas as pessoas, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero.

A iniciativa da Parada é uma forma de luta e visibilidade da comunidade LGBTQIA+, que busca promover a aceitação e o respeito às diferenças. Além disso, o evento reforça a importância da representatividade e da visibilidade da diversidade, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todos. Portanto, a participação nesse tipo de evento é essencial para fortalecer a luta por direitos e igualdade para a população LGBTQIA+.

A Parada LGBTQIA+ de Poá é mais do que um evento de celebração, é um espaço de resistência e afirmação da diversidade. É uma oportunidade para mostrar que o respeito à diversidade é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Por isso, é importante que a comunidade LGBTQIA+ e seus aliados estejam unidos e engajados nessa luta por direitos e reconhecimento. A participação de todos é fundamental para fazer desse evento um marco de visibilidade e celebração da diversidade em Poá. Não perca! Venha fazer parte desta festa pela igualdade e respeito à diversidade. Viva a diversidade!

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“Macalé: arte, resistência e celebração da diversidade em 50 anos de carreira”

Jaime Domingos Cruz, conhecido como Macalé, é um artista plástico autodidata que se destacou na cena artística brasileira ao longo de seus 50 anos de carreira. Nascido em Orlândia, enfrentou desde cedo o preconceito racial, mas encontrou na arte uma forma de expressão e superação. Sua obra, especialmente a série “O Sol Nasceu para Todos”, aborda temas como moradia digna e esperança, refletindo sua vivência e resistência.

Macalé se tornou uma referência cultural ao realçar a importância da história afro-brasileira em suas obras. Em entrevista ao g1, ele compartilhou detalhes de sua jornada, destacando a arte como uma forma de combater o racismo e se fazer visível. O artista valoriza a educação e o estudo como ferramentas para abrir caminhos e oportunidades para os jovens que buscam inspiração em sua história.

O reconhecimento do legado de Macalé foi evidenciado em exposições e oficinas realizadas no Sesc Ribeirão Preto, no Museu de Arte de Ribeirão e no Museu Casa de Portinari em Brodowski. Essas iniciativas proporcionaram ao público uma imersão na obra do artista, permitindo uma conexão mais profunda com sua arte e seu impacto cultural.

A série “O Sol Nasceu para Todos” é um dos pontos altos da carreira de Macalé, inspirada em suas próprias experiências e desafios. Com técnicas aprendidas de forma autodidata, o artista transformou suas vivências em obras de profundo impacto social e cultural. A importância de sua mensagem ressoa especialmente em tempos de reflexão sobre a consciência negra e a luta contra o racismo.

Ao abordar a relação entre arte e combate ao racismo, Macalé reforça a ideia de que a criatividade e expressão artística podem ser poderosas ferramentas de visibilidade e empoderamento. Sua trajetória de superação e perseverança é um exemplo para as novas gerações, incentivando a busca por oportunidades e a valorização da própria história e cultura.

No Dia da Consciência Negra, Macalé deixa uma mensagem de esperança e união, desejando que todos possam encontrar seu lugar ao sol e que o racismo seja combatido e superado. Sua arte é um testemunho de resistência e celebração da diversidade, inspirando não apenas os jovens, mas toda a sociedade a refletir sobre questões de identidade, igualdade e justiça.

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