Bala perdida atinge condomínio de Cláudio Castro na Barra da Tijuca: moradores se unem por segurança

Bala perdida atinge condomínio onde mora Cláudio Castro na Barra da Tijuca

Um morador de um condomínio na Barra da Tijuca compartilhou em um grupo de WhatsApp do prédio que seu apartamento foi atingido por uma bala perdida no último sábado. Ele divulgou mensagens e fotos para alertar os vizinhos sobre o incidente. O condomínio é conhecido por abrigar o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

As fotos enviadas mostram a janela de uma varanda com um buraco causado pelo projétil. O morador comunicou aos vizinhos que conseguiu localizar a bala em sua residência. De acordo com a plataforma Onde Tem Tiroteio, houve disparos na região de Rio das Pedras durante a manhã do sábado. Moradores de Rio das Pedras, Nova Iguaçu e Morro do Jorge Turco relataram confrontos entre facções rivais na noite de sexta-feira e na madrugada de sábado.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o clarão de balas cruzando o céu, resultando de um confronto entre o Comando Vermelho e a milícia que controla a região. Embora a ofensiva do grupo criminoso não tenha sido bem sucedida, os relatos indicam uma situação de tensão na área. Em outubro, moradores do condomínio assinaram uma petição online exigindo mais policiamento devido à insegurança e frequentes assaltos.

Diante desse cenário, um grupo de mães do condomínio está organizando uma comissão para abordar a questão com os shoppings da região e o batalhão responsável pelo policiamento. A iniciativa busca promover a segurança da comunidade e reduzir a violência na região. A preocupação com a ocorrência de balas perdidas e tiroteios tem mobilizado os moradores a se unirem em busca de soluções eficazes para proteger suas famílias e residências.

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Investigação completa sobre o assassinato da policial Vaneza Lobão: um ano de saudade e luta por justiça.

Recentemente, a morte da policial Vaneza Lobão completou um ano, trazendo à tona não só a dor da perda, mas também a busca por respostas sobre as circunstâncias que levaram a esse trágico desfecho. Vaneza foi assassinada com cinco tiros de fuzil e de pistola, após ser perseguida pelo executor por 15 metros, mesmo após render-se. Sua irmã, em um emocionante desabafo nas redes sociais, revelou o quanto o luto tem sido cruel e a saudade é avassaladora.

Desde o fatídico dia 24 de novembro de 2023, a família e amigos de Vaneza têm lutado para lidar com a ausência da policial, cuja presença era marcante e inesquecível. Para a irmã de Vaneza, a dor de perder alguém que se ama é insuportável, e a saudade a acompanha diariamente, tornando cada lembrança um lembrete doloroso da perda irreparável. A vida se transforma, e cada dia sobrevivido é uma vitória sobre a dor e a saudade.

A investigação sobre a morte de Vaneza revelou que os disparos que tiraram sua vida foram feitos com munição desviada da própria PM do Rio de Janeiro. Cartuchos de pistola, integrantes de um lote adquirido pela Polícia Militar em 2009, foram usados no assassinato da policial, apontando para uma grave falha de segurança interna. A investigação aponta que a munição foi desviada do 31º BPM ao longo de vários anos, levantando suspeitas sobre policiais ligados à unidade.

Os suspeitos do crime, outros policiais que passaram pelo batalhão, foram presos temporariamente em fevereiro, mas um deles foi liberado após alegar motivos ligados ao exercício de suas funções. A Polícia Civil continua investigando o caso, que além do desvio de munição, revelou uma vigilância constante sobre Vaneza por parte dos suspeitos. Pesquisas sobre a policial foram feitas repetidamente, indicando um monitoramento intenso que culminou no trágico desfecho.

A vida de Vaneza foi interrompida de forma brutal, mas seu legado e memória permanecem vivos naqueles que a amavam. A justiça segue em busca de respostas e punição para os responsáveis por sua morte, enquanto a família e amigos buscam consolo e forças para seguir em frente. A perda de Vaneza deixou uma ferida profunda, mas também despertou a necessidade de ações concretas para evitar que tragédias como essa se repitam. O Diário do Estado segue acompanhando o desdobramento desse caso, em busca de justiça e paz para Vaneza e sua família.

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