Desgaste do ex-técnico do Vasco

O treinador já vinha desgastado pelos maus resultados, e por motivos “pessoais”, deixou o cargo neste sábado (2)

O técnico Zé Ricardo teve uma breve passagem de nove meses pelo Vasco. Durante esse período foram: 50 jogos, 22 vitórias,, 13 empates e 15 derrotas. O pedido de demissão foi acatado no última noite do sábado (2), após a derrota por 2 a 1 para o Botafogo. A reunião com a diretoria durou cerca de 50 minutos no vestiário de São Januário. A saída do técnico surpreendeu a equipe, para as pessoas próximas, essa decisão já estaria sendo orquestrada à algum tempo.

O treinador estava esgotado no clube. Um dos problemas corriqueiros são os atrasos salariais, e em campo, existe uma dificuldade redundante em apresentar resultados positivos. Apesar de passar por outros tipos de estresses no clube, para Zé Ricardo, o estopim foi a derrota diante o Botafogo.

 

Processo eleitoral

O processo eleitoral, teve o presidente Alexandre Campello, como vencedor e foi desgastante. Às vésperas da estreia na Libertadores, o clube não tinha ainda um mandatário – Eurico Miranda, Fernando Horta e Julio Bran, dividiam o posto por determinação da justiça.

A crise financeira e a confusão política quase deixaram o Cruz-Maltino, sem passagem para o primeiro jogo da competição, no Chile, por falta de pagamento. O início do ano para o Vasco não foi dos melhores, com três salários atrasados do elenco, o clube correu risco de perder os jogadores na justiça. O técnico Zé Ricardo negociou com alguns jogadores para que não saíssem do clube. E conseguiu, ninguém saiu do São Januário com processo.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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