Motociclista morre em acidente na Rodovia Anhanguera: alerta para segurança no trânsito

Um trágico acidente na madrugada de domingo (24) resultou na morte de um motociclista na Rodovia Anhanguera (SP-330), em Santa Rita do Passa Quatro (SP). O acidente ocorreu após o motociclista fazer uma ultrapassagem, bater em uma van e ser atropelado por um caminhão. Infelizmente, a identidade da vítima não foi divulgada. A garupa que estava na motocicleta ficou gravemente ferida e foi levada para o hospital após o acidente, que aconteceu por volta das 4h40 no km 240, sentido capital.

De acordo com o Centro de Controle de Informações (CCI) da Artesp, o motorista da van havia parado no acostamento para verificar um barulho em seu veículo, momento em que o motociclista tentou uma ultrapassagem pelo lado direito e colidiu na traseira da van. Com o impacto, a motocicleta tombou na faixa de rolamento e o caminhão passou por cima do motociclista. O motorista do caminhão fugiu do local após o acidente, deixando a cena trágica para trás.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para prestar socorro, porém, devido à gravidade dos ferimentos, o motociclista não resistiu e veio a óbito no local do acidente. Apenas o acostamento permaneceu bloqueado para o atendimento das equipes da concessionária responsável, do Samu e da Polícia Militar Rodoviária, que estão trabalhando para esclarecer as circunstâncias que levaram a essa fatalidade.

A morte do motociclista na SP-330 serve como alerta para a importância da prudência e respeito às leis de trânsito, especialmente em rodovias de alta velocidade. Os acidentes envolvendo motociclistas frequentemente resultam em graves consequências devido à vulnerabilidade desses condutores. É fundamental que todos os motoristas e motociclistas estejam atentos e ajam com responsabilidade para evitar tragédias como essa.

A falta de informações sobre a identidade da vítima e a fuga do motorista do caminhão fazem com que o caso seja ainda mais complexo. A Polícia Rodoviária está investigando o acidente para entender melhor o que aconteceu e responsabilizar os envolvidos. Enquanto isso, a família e amigos do motociclista lamentam a perda repentina e buscam por respostas para o trágico desfecho ocorrido na SP-330 em Santa Rita do Passa Quatro.

Acidentes como esse reforçam a importância da conscientização e do respeito mútuo entre os diferentes usuários das vias. A segurança no trânsito é responsabilidade de todos e a prevenção de acidentes começa com atitudes seguras e proativas de cada um. Que a memória do motociclista que perdeu a vida nesse acidente trágico seja lembrada como um alerta para a necessidade de mudanças e cuidados no trânsito.

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Operação Latus Actio: Policiais denunciados por corrupção atuavam em esquema com MCs em SP

O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou dois policiais civis do 6º DP de Santo André por corrupção passiva. De acordo com a denúncia, Rodrigo Barros de Camargo e Adriano Fernandes Bezerra teriam solicitado propina a Henrique Alexandre Barros Viana, conhecido como “Rato”, para arquivar investigações contra os artistas MC Paiva, MC GHdo7 e MC Brisola. A ação faz parte da operação Latus Actio, que visa combater crimes contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro relacionados a empresas do ramo de entretenimento em São Paulo.

Na primeira fase da operação, em março, a Polícia Federal apreendeu telefones celulares que continham evidências de possíveis crimes. Em uma troca de mensagens, Rodrigo de Camargo marcou um encontro com Rato, proprietário da produtora Love Funk. Após o encontro na sede da produtora, em São Paulo, Rodrigo enviou um relatório de investigação ao Rato, referente à promoção de rifas ilegais nas redes sociais pelo MC Paiva, agenciado pela Love Funk.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público pede a manutenção da prisão preventiva de Rodrigo de Camargo, além do afastamento de Adriano Fernandes Bezerra de suas funções. Os promotores concluíram que a investigação demonstra a prática de crimes e denunciaram os policiais por corrupção passiva, crime que prevê pena de dois a 12 anos de prisão.

Além dos policiais, os MCs Paiva, GHdo7 e Brisola também são alvos da denúncia. Os promotores solicitaram que a investigação seja remetida ao juizado especial criminal, devido aos indícios de práticas habituais de contravenção penal por exploração de jogos de azar nas redes sociais dos artistas.

Após a denúncia do MP, a defesa de Rodrigo Barros de Camargo solicitou à Justiça a revogação de sua prisão, alegando que não foram apresentadas provas que justifiquem a medida. Já os artistas envolvidos no caso, MC Paiva, Brisola e GHdo7, não se manifestaram até o momento.

A Polícia Federal e o Ministério Público continuam investigando o suposto esquema de pagamento de propina a policiais e a participação dos MCs nas atividades ilegais. As conversas entre os policiais e os artistas foram descobertas durante a Operação Latus Actio, que resultou na segunda fase das investigações em dezembro. A justiça autorizou buscas em diversas cidades, incluindo São Paulo, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.

Durante o cumprimento do mandado de busca na residência de MC Paiva, o artista teria tentado destruir seus telefones celulares ao jogá-los no chão. Os policiais apreenderam os aparelhos, juntamente com uma Lamborghini, uma Range Rover e diversos itens de luxo. A investigação continua em andamento e novas informações podem surgir à medida que o caso avança.

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