Parada do Orgulho LGBTI+: Edição 2022 na Praia de Copacabana com Música e Diversão

A Praia de Copacabana recebe a 29ª edição da Parada do Orgulho LGBTI+ neste domingo (24), que promete lotar o famoso local carioca de cores, música e diversão. Com o lema “Somar para Fortalecer”, o evento deste ano tem como tema central a importância de unir forças para construir uma sociedade mais inclusiva e que respeite as diferenças e a cidadania LGBTI+.

A concentração terá início na Avenida Atlântica, a partir do Posto 5, e seguirá em direção ao Posto 2, com a presença de muita música e animação ao longo do trajeto. Além disso, a Parada também destacará a sustentabilidade ambiental, ressaltando a necessidade de combinar a luta pela diversidade com a responsabilidade social e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Organizado pelo Grupo Arco-Íris, o evento contará com a participação de diversos artistas, como Duda Beat, Diego Martins, Unna X, Gael Vicci, Mc Bianca, WD, Reddy Allor, Thaís Macedo e Pedro Mussum, que animarão os 10 trios elétricos espalhados pela orla de Copacabana. A presença de celebridades e performances ao vivo promete tornar a 29ª Parada do Orgulho LGBTI+ ainda mais memorável.

Com o intuito de promover a diversidade e a igualdade, a Parada do Orgulho LGBTI+ na Praia de Copacabana reúne pessoas de todas as orientações sexuais e identidades de gênero, fortalecendo a luta por direitos e pelo respeito mútuo. A pluralidade de cores, estilos e manifestações artísticas torna o evento um verdadeiro símbolo da celebração da diversidade na cidade do Rio de Janeiro.

O apoio da comunidade e de organizações comprometidas com a causa LGBTI+ é fundamental para o sucesso e a visibilidade da Parada, que busca sensibilizar a população sobre questões relacionadas à diversidade, inclusão e igualdade de direitos. A participação ativa de todos os envolvidos demonstra o engajamento da sociedade civil na promoção de uma cultura mais tolerante e respeitosa em relação à diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero.

A presença de representantes do poder público, como autoridades governamentais e legisladores, também é essencial para garantir a proteção e a promoção dos direitos da comunidade LGBTI+. A parceria entre a sociedade civil e o Estado é fundamental para combater a discriminação e o preconceito, garantindo a plena cidadania e o respeito à diversidade em todas as esferas da sociedade. A 29ª Parada do Orgulho LGBTI+ na Praia de Copacabana é mais do que um evento festivo; é um ato político e cultural que visa criar um ambiente de respeito, tolerância e igualdade para todos.

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STM reduz penas de militares por mortes de Evaldo Rosa e Luciano Macedo: desfecho trágico no Rio de Janeiro

O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu reduzir a pena de oito militares do Exército acusados pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de latinhas Luciano Macedo em abril de 2019 no Rio de Janeiro. Dois dos militares foram sentenciados a 3 anos e seis meses de prisão, enquanto os outros seis receberam pena de três anos de prisão. A decisão por maioria ocorreu nesta quarta-feira (18) e encerra um capítulo doloroso desse trágico acontecimento na cidade maravilhosa.

A morte de Evaldo Rosa e Luciano Macedo causou comoção nacional. O carro em que Rosa estava com familiares foi fuzilado pelos militares, resultando na fatalidade. O sogro dele também foi baleado, mas sobreviveu, enquanto Macedo, que tentou ajudar a família de Rosa, não resistiu aos ferimentos. As vítimas estavam a caminho de um chá de bebê, quando foram alvo de 62 tiros perfurando o veículo, e a tragédia marcou a cidade do Rio de Janeiro.

Em 2021, os oito militares foram considerados culpados de dois homicídios – de Evaldo Rosa e Luciano Macedo – e de uma tentativa de homicídio do sogro do músico. O tenente Ítalo da Silva Nunes recebeu a maior pena, 31 anos e seis meses de prisão, seguido por outros sete militares com condenação de 28 anos de prisão. A defesa alegou legítima defesa, mas a justiça militar manteve a condenação até o julgamento no STM.

O julgamento do recurso no Superior Tribunal Militar teve desfecho nesta quarta-feira. O relator, ministro Carlos Augusto Amaral, votou pela absolvição dos militares do crime de homicídio contra Rosa e pela mudança da pena relacionada a Macedo para homicídio culposo. A maioria dos ministros acompanhou o relator, decidindo pela redução da pena em regime aberto. O tenente que chefiava a ação foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão em regime aberto, enquanto os demais receberam pena de três anos em regime aberto.

A decisão final do STM encerrou o processo na justiça militar, já que é a última instância para recursos. No entanto, a constitucionalidade da decisão ainda pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso de Evaldo Rosa e Luciano Macedo marca um capítulo trágico na história do Rio de Janeiro e traz à tona discussões sobre segurança pública e responsabilidade dos agentes de segurança em ações que resultem em fatalidades.

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