UFG lança projeto sustentável e inaugura árvore solar

A iniciativa faz parte de um projeto contemplado por chamada pública da Aneel

A Universidade Federal de Goiás (UFG) lança nesta terça-feira (05), dentro da programação da Semana do Meio Ambiente o projeto UFG Sustentável. O projeto é uma iniciativa que engloba diversas áreas da instituição com o objetivo de buscar ações contra o desperdício. Na mesma data será inaugurada, em parceria com a Enel Distribuição Goiás, uma árvore solar no câmpus Samambaia da Universidade, que faz parte do programa de eficiência energética da UFG, que também compõe o ‘UFG Sustentável’. Esta é a terceira estrutura que a empresa instala no Estado, as duas primeiras foram no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) campus Goiânia e Itumbiara.

A árvore é uma palmeira metálica de 11 metros composta por uma estrutura tubular e dez folhas, sobre as quais estão instalados dez painéis fotovoltaicos. “Ela funciona como uma pequena usina solar, aproveitando ao máximo a incidência da luz solar para gerar energia”, afirma o responsável por Eficiência Energética da Enel Brasil, Odailton Arruda. Cada estrutura tem potência de 2.6 kWp e uma geração estimada média de 300 KWh/ mês, o equivalente ao consumo médio mensal de energia de duas famílias com cerca de quatro pessoas.

Dentro do Plano de Eficiência Energética, durante a parceria com a Enel Distribuição Goiás serão instaladas 24.993 lâmpadas de tecnologia LED e 2.522 placas solares em unidades da Regional Goiânia. Além disso, será realizado monitoramento em 120 pontos estratégicos da universidade e várias medidas estão previstas para impulsionar ações educativas e pesquisas sobre o tema.

A iniciativa faz parte de um projeto contemplado por chamada pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) intitulada “Eficiência Energética e Minigeração em Instituições Públicas de Educação Superior”. Publicado em 2016, o edital teve como objetivo contribuir para a redução dos gastos de universidades e institutos, bem como orientar a implantação de sistemas alternativos de geração própria. Às distribuidoras que atuam no país coube encabeçar esse processo, uma vez que são obrigadas por lei a aplicar, anualmente, um percentual mínimo de sua receita em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (P&D).

Das 80 candidaturas apresentadas, apenas 11 foram aprovadas, entre elas a postulada pela Enel em parceria com a UFG. “Queremos servir de exemplo para o país. De nossa parte, o envolvimento será absoluto e total. Esse projeto tem tudo a ver com o que defendemos e acreditamos”, afirma o reitor da UFG Edward Madureira Brasil. Com essa operação toda a UFG poderá economizar uma fatura mensal por ano, de acordo com o responsável técnico pelos projetos de eficiência energética da Diretoria de Sustentabilidade da Enel, Adriano Ferreira de Faria.

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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