CDHU lança campanha de regularização de débitos em financiamento habitacional no Vale do Paraíba

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (DE) anunciou o lançamento de uma campanha de regularização de débitos de famílias com pendências financeiras no financiamento habitacional. No Vale do Paraíba, 6.264 contratos estão em atraso. A iniciativa visa facilitar a vida dos mutuários que estão com pagamentos em atraso e desejam regularizar sua situação perante a CDHU.

De acordo com a DE, não haverá incidência de juros de mora ou multa por atraso. O pagamento será parcelado até o fim do contrato, sendo necessário o pagamento de uma entrada mínima, de acordo com o tamanho do atraso. As condições estabelecidas pela Companhia visam oferecer alternativas viáveis para que as famílias consigam regularizar sua situação de forma transparente e acessível.

Segundo as diretrizes da campanha, os mutuários com atrasos de até duas mensalidades deverão quitar o débito à vista. Para contratos ativos com três a 24 atrasos e sem acordo prévio, é exigida uma prestação de entrada. Já para aqueles com atrasos de três a 24 parcelas, que já realizaram acordo anteriormente e não cumpriram, a entrada será de duas prestações. Em casos de mais de 24 parcelas em atraso, a entrada estabelecida será de três prestações.

A CDHU informou que a campanha estará vigente até o dia 31 de dezembro deste ano. Após esse período, as regras para acordos voltarão ao normal, com o valor de entrada estabelecido em 10% e a cobrança de juros e multa por atraso. É importante que os mutuários com pendências acompanhem as informações enviadas pela Companhia e estejam cientes das condições e prazos estabelecidos para regularização.

Para facilitar o processo de regularização, as pessoas com pendências receberão uma carta boleto informando sobre a campanha, já com o melhor valor de acordo disponível para cada situação. Ao efetuar o pagamento do boleto recebido, o contrato será automaticamente convertido para as regras do acordo, garantindo a regularização da situação do mutuário. Para verificar a autenticidade do boleto recebido, os moradores podem acessar o validador disponibilizado no site da DE.

A iniciativa da CDHU é uma oportunidade valiosa para que as famílias do Vale do Paraíba regularizem seus contratos em atraso e garantam a segurança de seu financiamento habitacional. É fundamental que os mutuários aproveitem essa oportunidade e busquem regularizar sua situação dentro do prazo estabelecido pela campanha, evitando possíveis complicações futuras. A regularização dos contratos é essencial para manter a saúde financeira e a estabilidade das famílias beneficiadas pelos programas habitacionais da Companhia.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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