Acidente na Via Dutra após atropelamento de capivara causa congestionamento em Taubaté, SP

Acidente após atropelamento de capivara complica o trânsito na Via Dutra em Taubaté, SP

O engavetamento aconteceu no sentido São Paulo, na manhã desta segunda-feira (25). Um engavetamento após o atropelamento de uma capivara complica o trânsito na rodovia Presidente Dutra, no trecho de Taubaté (SP), na manhã desta segunda-feira (25).

De acordo com as primeiras informações divulgadas pela CCR RioSP, concessionária que administra a rodovia, quatro veículos e três motos se envolveram no engavetamento, que começou após um carro atropelar uma capivara. O motorista do carro ficou gravemente ferido. Outras duas pessoas tiveram ferimentos leves.

O acidente aconteceu por volta das 7h30, no quilômetro 113, sentido São Paulo. Duas faixas da pista foram interditadas e não há previsão de liberação. Até às 8h30, o trecho registrava um congestionamento de sete quilômetros.

Ainda na manhã desta segunda-feira (25), um outro acidente foi registrado no trecho da região da Via Dutra. Um carro se envolveu em um acidente em São José dos Campos, no quilômetro 155, também no sentido SP. A pista chegou a ficar totalmente interditada, mas foi liberada por volta das 8h. Até às 8h30, o trecho registrava um congestionamento de três quilômetros.

No entanto, a situação continua complicada na rodovia Presidente Dutra. Os motoristas que trafegam pela região devem estar atentos e buscar rotas alternativas para evitar maiores transtornos. A segurança no trânsito é fundamental para evitar acidentes e garantir a integridade dos condutores e passageiros.

É importante seguir as orientações das autoridades de trânsito e manter a calma em situações adversas como essa. A prevenção é o melhor caminho para evitar acidentes e manter a fluidez do tráfego. Portanto, esteja atento às informações sobre o trânsito na região e tome as precauções necessárias para garantir a sua segurança e a dos demais motoristas. A conscientização e o respeito às leis de trânsito são essenciais para uma convivência harmoniosa nas vias públicas.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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