Filhote de sagui resgatado após ser abandonado em carro – São Vicente, SP

Filhote de sagui é resgatado após ser abandonado por 4h dentro de veículo

Retirada do animal foi feita pelo Corpo de Bombeiros e pela Inspetoria Ambiental
da Guarda Civil Municipal (GCM), em São Vicente. Dono do carro não foi
localizado.

Animal foi encontrado dentro de um veículo em São Vicente, SP

Um filhote de sagui (Callithrix) foi resgatado após ser abandonado por cerca de
quatro horas dentro de um veículo em São Vicente, no litoral de
São Paulo. O animal foi recolhido pela Guarda Civil Municipal (GCM)e está sob
observação. O dono do carro em que o filhote estava não foi localizado.

O filhote foi encontrado dentro de um veículo estacionado na Avenida Manoel da
Nóbrega, no bairro Itararé. Testemunhas que passavam pelo local acionaram o
Corpo de Bombeiros para o resgate, que contou com apoio da GCM Ambiental.

A operação para retirada do animal teve início por volta das 17h45 de
quarta-feira (20), sendo que o primata estava trancado no carro desde às 13h. Os
bombeiros conseguiram destrancar o automóvel os guardas municipais o resgataram.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o sagui não estava ferido. O carro foi guinchado e
apreendido por estar com o licenciamento atrasado e, até a última quinta-feira
(21), o proprietário não havia sido localizado.

O caso foi apresentado na Delegacia de São Vicente, onde foi registrada uma
ocorrência de crime ambiental. A DE Secretaria de Segurança Pública (SSP)
afirmou que a Polícia Civil investiga o abandono do animal silvestre.

O animal foi levado para base da GCM Ambiental, na Avenida Capitão Cândido
Rondon. Ele segue sendo observado pelos profissionais, que posteriormente, farão
a destinação aos órgãos competentes.

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Falsa advogada é procurada pela polícia por aplicar golpes em 25 vítimas no Brasil e Canadá. Mulher de 33 anos tem prisão decretada.

Falsa advogada é procurada pela polícia por suspeita de aplicar golpes em pelo
menos 25 vítimas no Brasil e Canadá

Mulher, de 33 anos, é investigada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG)
de Avaré (SP) por suspeita de aplicar golpes que somam mais de R$ 210 mil.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Avaré (SP) investiga o caso — Foto:
Polícia Civil/Divulgação

DE investigações continuam em andamento, com análise dos materiais apreendidos,
coleta de depoimentos de vítimas e busca por outras pessoas lesadas pelo
esquema.

DE segue tentando localizar a investigada. Informações sobre seu paradeiro
podem ser encaminhadas à Polícia Civil, de forma anônima ou pelos canais
oficiais.

DE orienta a população a sempre verificar o registro de advogados
junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) antes de contratar serviços
jurídicos. A suspeita poderá responder por crimes como estelionato, falsidade
ideológica e exercício ilegal da profissão.

DE faz buscas por uma mulher de 33 anos suspeita de aplicar golpes que somam mais de R$ 210 mil em
pelo menos 25 vítimas, sendo uma delas do Canadá. A suspeita, que se passava por
advogada, teve a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal de Avaré. Ela
é considerada foragida da Justiça.

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Segundo a Polícia Civil, a suspeita operava em um escritório no Centro de Avaré,
oferecendo serviços jurídicos variados, como aposentadorias, inventários, ações
trabalhistas e regularização de documentos.

Apresentando-se como advogada experiente, ela conquistava a confiança de pessoas
em situações vulneráveis, incluindo idosos, trabalhadores e empresários locais.

Os investigadores acreditam que os prejuízos causados pela falsa advogada podem
ser ainda maiores do que os R$ 210 mil já identificados.

DIFERENTES VÍTIMAS

Entre os casos apurados, um idoso com deficiência cognitiva perdeu cerca de R$
57 mil. A falsa advogada teria utilizado a conta bancária da vítima para pagar
despesas pessoais e fazer transferências para terceiros. Em outra situação, uma
comerciante que procurou a investigada para resolver questões previdenciárias
sofreu um prejuízo superior a R$ 12 mil.

Outro caso de destaque envolve uma moradora do Canadá, que contratou a
investigada para conduzir o inventário de sua mãe, morta no Brasil. A vítima
enviou diversas transferências bancárias, totalizando mais de R$ 8 mil,
acreditando que a falsa advogada estava cuidando do processo. Somente após meses
sem respostas concretas, descobriu que nenhum procedimento havia sido iniciado.

Também foi identificado o caso de um homem preso que contratou a investigada
para representá-lo em uma ação criminal. A família da vítima pagou cerca de R$
7,2 mil à falsa advogada, acreditando que ela cuidaria do caso. No entanto,
descobriu-se, posteriormente, que os serviços contratados não foram realizados.

O preso foi representado em uma audiência por um advogado indicado pela
investigada, mas o descaso com o processo prejudicou sua situação judicial,
segundo apurou a investigação.

PAGAMENTOS ANTECIPADOS

Conforme a polícia, os relatos das vítimas apontam que a investigada exigia
pagamentos antecipados, justificando que seriam destinados ao pagamento de
custas processuais e honorários advocatícios. No entanto, os processos
prometidos nunca foram iniciados.

Muitas vítimas descobriram o golpe apenas ao consultar órgãos como o INSS e o
Tribunal de Justiça, que confirmaram a inexistência de qualquer ação em seus
nomes.

Durante o cumprimento de mandados de busca, a Polícia Civil apreendeu
documentos, dispositivos eletrônicos e cópias de documentos pessoais de diversas
vítimas. De acordo com os investigadores, esses materiais reforçam as evidências
do esquema fraudulento, que era sustentado por contratos falsificados e
mensagens que aparentavam profissionalismo.

A investigada também utilizava indevidamente os documentos das vítimas para
movimentações financeiras, ampliando os prejuízos. Além disso, fazia promessas
vazias e criava contratos fraudulentos para ganhar tempo e dificultar a
descoberta do golpe.

Diante das evidências reunidas, a Polícia Civil representou pela prisão
preventiva da investigada, considerando a gravidade dos crimes e o risco de
continuidade das fraudes. A 1ª Vara Criminal de Avaré acatou o pedido, e o
mandado foi expedido no fim de novembro de 2024.

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