Médica dá 5 dicas para passar repelente nos pequenos com mais segurança

Proteger os bebês de mosquitos é, principalmente, pela preocupação em evitar o contato com o Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. Nesse sentido, a maioria dos produtos pode ser aplicada nas crianças, desde que elas não sejam menores de seis meses. A orientação é seguir as instruções mencionadas nas embalagens para o uso do produto apenas nas crianças com mais de 6 meses.

Conselhos ao passar repelente nas crianças
É importante que os pais jamais apliquem o produto em bebês menores de seis meses e também durante o sono dos maiores. Para esse momento, o uso de telas protetoras, ventiladores, ar-condicionado e repelentes eletrônicos são mais adequados. Siga outras 5 dicas na hora da aplicação:

1. Não passe o repelente diretamente na mão da criança para que ela mesma o espalhe no corpo. O receio é que os pequenos possam acabar esfregandos as mãos nos olhos ou na boca;

2. Aplique o repelente na quantidade e nos intervalos recomendados pelo fabricante a, pelo menos, quatro centímetros de distância, caso seja em spray;

3. Evite aplicar próximo da boca, do nariz, dos olhos ou sobre a pele traumatizada. Outra dica é guardar a bula ou a embalagem para eventual consulta, caso haja efeitos adversos e alergias;

4. Assim que não for mais necessário, o repelente deve ser retirado no banho;

5. Em locais muito quentes ou em crianças que suam mais, os médicos e fabricantes recomendam reaplicações mais frequentes que o intervalo indicado na embalagem.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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