Mulher é vítima de tentativa de feminicídio em Piracicaba: ex-marido a ataca com faca

Mulher é atacada com golpes de faca pelo ex-marido em tentativa de feminicídio
em Piracicaba

A vítima foi atacada com quatro golpes de faca na tarde de domingo (24).

1 de 1 Caso foi atendido pela Guarda Civil de Piracicaba — Foto: Guarda Civil de
Piracicaba/Divulgação

Caso foi atendido pela Guarda Civil de Piracicaba — Foto: Guarda Civil de
Piracicaba/Divulgação

Uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio em Piracicaba (SP)
neste domingo (24). Segundo a Guarda, ela foi atacada de surpresa com quatro facadas pelo
ex-marido, no bairro Monte Líbano.

A vítima foi encaminhada à Santa Casa de Piracicaba, onde foi constatado que ela
foi atingida pelos golpes de faca nas costas, abaixo do peito esquerdo e braço
direito.

Ainda segundo a corporação, a mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu). A filha da vítima informou aos guardas que estava
caminhando com a mãe quando o ex-marido dela surgiu de surpresa e a atacou com
uma faca. Ele a deixou ferida no local e foi embora.

O estado de saúde da vítima é estável. O caso foi registrado no Plantão Policial
de Piracicaba.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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