Leila Pereira revela planos de renovação, títulos e fair play no Palmeiras

Renovação de Abel, títulos e fair play: planos de Leila após reeleição

Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras para o segundo triênio à frente do clube. Veja prioridades da mandatária

Leila Pereira foi reeleita presidente e ficará à frente do Palmeiras por mais três anos, de 2025 a 2027. Para o segundo mandato, a dirigente revelou ao DE, em outubro, quais seriam suas metas para o próximo período no comando da equipe, como contratações e renovações, conquista de títulos e elevação do tom sobre fair play no Brasil.

“Têm títulos que minha gestão não ganhou que eu gostaria muito de conquistar: Libertadores e Copa do Brasil. Na minha gestão, eu não consegui esses títulos. O trabalho da gente, diariamente, é para conquistar o próximo título. Nós estamos lutando com unhas e dentes”, revelou.

Na primeira gestão de Leila, de 2022 a 24, o Palmeiras ganhou sete títulos: dois Brasileiros, três Paulistas, Recopa Sul-Americana e Supercopa do Brasil.

RENOVAÇÃO DE ABEL FERREIRA

Em outro trecho da entrevista, Leila revelou desejo de renovar com Abel Ferreira até 2027 e, quem sabe, quebrar um recorde. O português tem contrato com o Palmeiras até dezembro de 2025.

“Se eu tiver a felicidade de ser reeleita presidente do Palmeiras, eu gostaria muito que o nosso treinador ficasse conosco até o final do segundo mandato. Isso seria histórico. Presidente nenhum passou dois mandatos com um único treinador. Acho que nunca passou um mandato com um único treinador”, disse Leila.

BRIGA PELA IMPLEMENTAÇÃO DO FAIR PLAY FINANCEIRO

A presidente ainda afirma que fair-play financeiro no futebol brasileiro de maneira urgente será um dos lemas do próximo mandato. A dirigente do Verdão afirmou que é injusto o Alviverde disputar campeonatos com times que não pagam os salários dos jogadores.

“Se tudo der certo e eu for reeleita no Palmeiras, vou conversar de uma forma muito séria sobre a implementação de um fair play financeiro no Brasil. Isso é um processo que tem que ser visto urgentemente. Urgentemente. Porque é injusto. O Palmeiras paga tudo em dia e disputa com clubes que não pagam absolutamente ninguém, mas contratam não sei como”, disse Leila.

“Aliás, eu não sei como um atleta vem para um clube que sabe que não vai receber. Sabe que o salário dele se paga de seis em seis meses, mas disputa campeonatos com um clube que paga tudo em dia, que às vezes deixa de contratar para não interferir nos compromissos financeiros, como o Palmeiras. Eu não vou fazer loucura porque eu tenho responsabilidade, quero pagar em dia. Então eu acho que esse é o grande problema do futebol brasileiro: a falta de um fair play financeiro”, continuou.

Entretanto, Leila ressaltou que não se pode ter um fair play financeiro muito rigoroso, porque corre o risco do futebol brasileiro ficar paralisado. “Se você não paga seus compromissos em dia, você não pode contratar. Começa basiquinho. E acho que os gestores deveriam se responsabilizar pessoalmente pelas irresponsabilidades causadas no clube”, completou.

Confira a íntegra da entrevista.

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Polícia Federal age rápido para afastar agente corrupto ligado a funkeiros do PCC

A Polícia Federal agiu rápido para afastar um agente preso por receber propinas de funkeiros ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como “Rato”, foi flagrado recebendo valores que podiam chegar a até R$ 100 mil das estrelas da Love Funk, como os MCs Paiva, Brisola e GHdo 7. A prática ilegal envolvia a liberação de rifas nas redes sociais, servindo como meio de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

As investigações apontam que o policial era uma peça-chave na rede criminosa, atuando para evitar ou interromper investigações sobre as rifas ilegais realizadas pelos artistas da Love Funk. Essa estrutura organizada contava com divisão de tarefas, uso de empresas para movimentação de recursos e articulações entre empresários, artistas e agentes públicos. Os crimes envolvem corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

A atuação de “Rato” ocorria no 6º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo. Conversas de WhatsApp entre os acusados revelam como o esquema funcionava, com pagamentos à polícia sendo negociados para proteger os envolvidos nas práticas ilegais. O empresário Vitor Hugo dos Santos e os artistas discutem os valores, com destaque para um diálogo entre MC Brisola e Victor Hugo sobre repasses de R$ 20 mil aos policiais.

A complexidade do esquema envolvia ocultação de patrimônio dos artistas e empresários, com a compra de bens de luxo, fazendas, adegas e barras de ouro. A PF conseguiu apreender joias e dinheiro em poder dos acusados, comprovando a prática criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os envolvidos por sonegação de impostos, revelando a extensão das atividades ilegais que visavam evitar a fiscalização e lavar dinheiro para o PCC.

A gravidade do caso levou à prisão do agente corrupto e à tomada de medidas para coibir futuras práticas semelhantes. A população deve estar atenta e denunciar atividades suspeitas que envolvam a corrupção de agentes públicos, garantindo assim a integridade e o correto funcionamento das instituições de segurança. A colaboração da sociedade é essencial para combater a impunidade e garantir que a lei seja cumprida.

É importante ressaltar a importância da transparência e da ética no trato com recursos públicos e no combate à corrupção em todas as esferas da sociedade. A Polícia Federal segue atenta a essas práticas ilegais, agindo de forma eficaz para investigar, identificar e punir os responsáveis. A operação que resultou no afastamento do agente corrupto demonstra a dedicação das autoridades em garantir a segurança e a tranquilidade da população, combatendo ativamente atividades criminosas que visam minar a ordem e a justiça.

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