Mural de Eduardo Kobra em homenagem aos barrageiros de Itaipu no Mercado Barrageiro de Foz do Iguaçu: um novo ponto turístico a ser descoberto

Mural do artista Kobra na fachada do Mercado Público de Foz do Iguaçu é inaugurado

Obra do artista reconhecido internacionalmente é em homenagem aos barrageiros que construíram Itaipu, maior usina em geração de energia acumulada no mundo.

Mural de Eduardo Kobra é novo ponto turístico de Foz do Iguaçu
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Foi inaugurado na fachada do Mercado Público Barrageiro de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, um mural do artista Eduardo Kobra. Os desenhos são em homenagem aos barrageiros que construíram Itaipu, maior usina em geração de energia acumulada no mundo. Assista ao vídeo acima.

A arte pintada na fachada tem dois lados. Em um deles, estão estampados em traços coloridos, marca registrada do artista, três barrageiros de perfil. No outro lado, dois barregeiros trabalham e ao fundo é possível ver a estrutura de Itaipu Binacional.

A obra possui três metros de altura e é divida em duas partes. Uma possui 20 metros de comprimento, enquanto o outro lado tem 27 metros de extensão. O artista possui obras em 36 países, só nos Estados Unidos, o artista tem mais de 50. Suas obras são reconhecidas por sua técnica particular de grafite, geralmente em grandes dimensões e em fachadas de prédios.

O Mercado Público Barrageiro estará de portas abertas a partir de terça-feira (26), e a expectativa é que o novo ponto turístico atraia moradores e turistas, movimentando o setor turístico da cidade, conhecida por suas Cataratas do Iguaçu e Itaipu Binacional. Localizado na Avenida Araucária, 140, o espaço conta com 55 boxes de gastronomia e artesanato da tríplice fronteira e funcionará diariamente das 10h às 22h, com entrada gratuita.

Na abertura ao público, o público poderá conhecer de perto o mural de Kobra, que segundo o artista, tem como objetivo trazer à memória dos mais de 40 mil trabalhadores que contribuíram para a construção da usina. Kobra ressalta a importância de reconhecer o esforço, dedicação e resiliência desses trabalhadores, para quem o mural é uma forma de prestar homenagem.

Não perca a oportunidade de visitar o Mercado Público Barrageiro e conhecer o novo mural do artista Kobra, uma verdadeira obra de arte em homenagem aos construtores de Itaipu. Aproveite para desfrutar da gastronomia local e do artesanato da região, em um ambiente que promete se tornar um ponto de referência turística em Foz do Iguaçu.Prepare sua visita e desfrute dessa experiência única.

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Racha entre aldeias Kaingang: Conflito após eleição de cacique deixa 200 desabrigados no Paraná

Racha entre aldeias após eleição de cacique: entenda confronto entre Kaingangs
que deixou feridos e 200 desabrigados no Paraná

Membros de duas aldeias que viviam em uma só comunidade até 2024 entraram em
conflito em 2025. Briga generalizada teve casas incendiadas e espancamentos.
Reuniões não chegaram a acordos.

Aldeias que brigaram no PR não chegam a um acordo e mais de 200 indígenas seguem
desabriga.

As aldeias indígenas da etnia Kaingang que entraram em um confronto que terminou
com feridos e mais de 200 pessoas desabrigadas
viviam em uma só comunidade até 2024, quando se dividiram.

O “racha” aconteceu no início daquele ano, após divergências durante a eleição
pelo novo cacique da região central do Paraná.

As informações constam nas atas das reuniões que foram realizadas com
representantes das aldeias após a briga
– quando pelo menos sete vítimas tiveram ferimentos graves e 60 casas foram
queimadas. Os encontros foram mediados por instituições, mas não chegaram a
nenhum acordo. Saiba mais abaixo.

“Foi relatado que o conflito vem acontecendo devido às famílias que estão
ocupando o povoamento de Campina não aceitarem a eleição do cacique Domingos, da
terra indígena de Ivaí”, aponta um dos documentos.

Segundo informações apuradas pela RPC, os grupos viviam em conjunto em um
território na cidade de Manoel Ribas, chamado de
“aldeia Ivaí”, até fevereiro de 2024, quando houve uma nova eleição para
cacique.

“A eleição foi motivada por um grupo de oposição ao atual Cacique Domigues.
Porém, esse grupo perdeu a eleição e foi mantido o Cacique Domingues.
Insatisfeitos, eles se negaram a permanecer na aldeia Ivaí e iniciaram uma
nova aldeia a uns 8 km da aldeia principal, que passaram a chamar de ‘aldeia
da Serrinha'”, detalhou uma fonte que prefere não ser identificada.

As informações também apontam que a nova aldeia se instalou no território da
cidade vizinha de Pitanga e passou a ser liderada por um novo cacique.

“De lá pra cá, começaram os conflitos”, relata a fonte.

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REUNIÕES TERMINARAM SEM ACORDOS E INDÍGENAS CONTINUAM DESABRIGADOS

Cerca de 60 casas foram queimadas no conflito — Foto: Polícia Militar

O conflito aconteceu na madrugada de sábado (6). Relembre detalhes mais abaixo.

Na terça-feira (7) duas reuniões foram realizadas – uma em cada aldeia. Elas
reuniram representantes dos grupos indígenas, do Conselho Estadual dos Povos
Indígenas, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), prefeituras
municipais da região, entre outros.

Segundo as atas, não se chegou a nenhum acordo porque nenhum dos lados cedeu.

O vice-presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, cacique Miguel
Alves, explica que os indígenas da Ivaí não concordam que a comunidade da
Serrinha continue vivendo nas terras em que estava e, por outro lado, os
indígenas da Serrinha não pretendem sair do local.

Com isso, 242 indígenas, entre eles 35 crianças, seguem desabrigados. Eles
tiveram as casas incendiadas e estão alojados no Colégio Estadual do Campo São
João da Colina – que deve iniciar o ano letivo em 5 de fevereiro.

Em nota, a Funai disse que acompanha o caso.

“Ao ser informada sobre o conflito, a instituição entrou em contato com as
lideranças indígenas locais e acionou a Polícia Federal para que as providências
necessárias fossem adotadas. Além disso, a Funai mantém diálogo com as
comunidades indígenas e as autoridades locais para que o impasse seja
solucionado com a maior rapidez possível”, diz o texto.

RELEMBRE A BRIGA ENTRE AS ALDEIA

Briga entre aldeias termina com 200 indígenas Kaingang desabrigados e 60 casas
queimadas

De acordo com a Polícia Militar (PM-PR), a briga aconteceu na madrugada de
sábado (6). Assista ao vídeo dos estragos acima.

A corporação afirma que o conflito começou depois que indígenas da aldeia Ivaí,
da cidade de Manoel Ribas, foram de carro até o limite com a aldeia da Serrinha,
em Pitanga, para cuidar de máquinas agrícolas que estavam aplicando veneno em
uma lavoura.

No local, ainda segundo a PM, os indígenas de Ivaí foram espancados pelos
membros da aldeia rival.

O registro da PM diz, também, que após as primeiras agressões, indígenas da
aldeia Ivaí souberam da confusão e foram até o local onde começou uma briga
generalizada.

Seis pessoas ficaram gravemente feridas e foram internadas em um hospital de
Manoel Ribas. Outras pessoas tiveram ferimentos leves e foram socorridas por
equipes da Secretaria Municipal de Saúde de Pitanga.

No conflito, os indígenas que viviam na aldeia da Serrinha tiveram as casas e
veículos incendiados.

O caso está sendo investigado.

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