Feminicídio brutal: Mulher é morta pelo namorado na frente dos filhos em Pinhão, PR – suspeito enfrenta prisão de até 30 anos.

Uma mulher foi morta pelo namorado na frente dos três filhos, que têm 5, 7 e 12 anos e tentaram pedir a ajuda de vizinhos durante a briga. O caso aconteceu em Pinhão, na região central do Paraná. A vítima foi identificada pela Polícia Civil como Leriane Tamires de Melo, de 27 anos. Quando a equipe chegou ao local, ela já estava morta dentro da própria casa.

Segundo o delegado Anderson Carneiro de Santana, o casal passou a noite de sábado (23) em um bar na Vila Santa Maria, na localidade de Faxinal do Céu, e por volta da meia-noite ambos foram para a casa da vítima, onde estavam os filhos da mulher. Por volta das 2h, iniciou uma briga entre o casal e a vítima tentou defender-se com um facão. Porém, foi subjugada e morta brutalmente pelo namorado com golpes na região dos braços, mãos, rosto e pescoço. Os filhos da vítima presenciaram os fatos e foram fundamentais na definição da autoria. O filho mais velho da vítima saiu pedindo socorro na rua e foi auxiliado pelos guardas de Faxinal do Céu, que acionaram a polícia, afirma o delegado.

Ainda de acordo com Santana, o suspeito está internado em um hospital, porque sofreu lesões no rosto e braço durante a briga e precisou ser submetido a uma cirurgia. Ele está sob escolta policial e vai responder por homicídio qualificado por feminicídio. Para o crime, o Código Penal prevê pena de doze a trinta anos de prisão – que pode ser aumentada até a metade devido ao crime ter sido praticado na presença dos filhos da vítima. O nome do homem não foi revelado. DE tenta identificar a defesa dele.

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Crime aconteceu na casa da vítima, em Pinhão (PR). Mulher Leriane Tamires de Melo, de 27 anos, foi morta brutalmente pelo namorado na frente dos filhos, que têm 5, 7 e 12 anos. DE tenta identificar a defesa do homem que está internado em um hospital após lesionar-se durante a briga com a vítima. A polícia qualificou o caso como feminicídio e o suspeito, cujo nome não foi revelado, pode enfrentar uma pena de até trinta anos de prisão. A presença dos filhos da vítima pode aumentar a gravidade do crime, segundo o Código Penal. DE está em busca de mais informações sobre o caso e da defesa do acusado.

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Mulher resgatada após cárcere privado pelo companheiro: o que se sabe sobre o caso no Paraná

Após denúncia e pedido de socorro, mulher mantida em cárcere privado pelo companheiro no Paraná é resgatada

Vítima estava com ferimentos em diversas partes do corpo. Homem tem histórico criminal de violência doméstica e estupro.

Uma mulher de 24 anos foi mantida em cárcere privado pelo companheiro em Sarandi, no norte do Paraná, de acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM). Ela foi resgatada após uma denúncia, nesta quinta-feira (26).

Em entrevista à RPC, Fábio Berti, supervisor da GCM de Sarandi, explicou que a denúncia foi feita por uma pessoa que conhece a mulher. A mesma pessoa estava esperando os guardas municipais em frente à casa da vítima, no Parque Residencial Nova Aliança.

Na casa, o supervisor conta que encontraram um quarto trancado. Eles ouviram a mulher pedindo socorro de dentro do cômodo, momento em que arrombaram a porta.

A vítima foi encontrada deitada em um sofá, com ferimentos no rosto, braços, tórax e pernas. O homem se escondeu entre roupas e móveis que estavam no local, antes de tentar agredir os guardas, segundo a GCM.

Ele foi atingido por um disparo de arma de choque e depois imobilizado.

A GCM informou que o homem, que não teve a identidade divulgada, agrediu a mulher usando diversos objetos, como fios. Ele também ameaçou matá-la usando uma picareta, que foi encontrada em cima da mesa do cômodo em que ela estava trancada.

Ele foi preso em flagrante. Não foi informado há quantos dias a vítima estava sendo agredida e mantida em cárcere privado.

O homem tem histórico criminal de violência doméstica, estupro e resistência à prisão. A vítima já teve uma medida protetiva contra ele, mas retirou. O supervisor da GCM também disse em entrevista que vizinhos relataram que não escutavam gritos ou pedidos de socorro.

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